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Brasil colhe safra recorde de 192,8 milhões de toneladas em 2014

Segundo o IBGE, resultado é 2,4% maior do que o registrado em 2013, mas 0,9% menor do que o estimado em novembro do ano passado

Por Da Redação
9 jan 2015, 11h15

O Brasil colheu um volume recorde de 192,8 milhões de toneladas de grãos em 2014, resultado 2,4% maior do que o registrado em 2013, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número, porém, é 0,9% menor do que o estimado em novembro do ano passado. A produção nacional da soja, que também atingiu um volume recorde, alcançou 86,4 milhões de toneladas, crescendo 5,8% em relação a 2013.

Para 2015, a safra de grãos estimada é de 202,9 milhões de toneladas, 5,2% superior ao total obtido em 2014. Segundo o IBGE, este aumento deve-se às maiores produções previstas para as regiões Nordeste (24,7%), Sudeste (10,5%) e Sul (7,5%).

Dentre os 26 principais produtos, 15 apresentaram alta na estimativa de produção em relação ao ano anterior, por exemplo, algodão herbáceo em caroço (26%), arroz sem casca (3,3%), batata-inglesa 3ª safra (24,6%), café canephora (22,2%), milho em grão 2ª safra (3,9%), soja em grão (5,8%) e trigo em grão (8%).

Outros 11 produtos tiveram produção menor que o visto em 2013, tais como aveia em grão (23,0%), café arábica (15,6%), cana-de-açúcar (6,7%), cevada em grão (19,7%) e laranja (8,8%).

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Conab – A segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou nesta sexta-feira sua previsão para a safra 2014/2015. O Brasil deverá produzir um recorde de 202,2 milhões de toneladas de grãos, mas a safra poderá ser ainda maior se as produções de soja e de milho melhorarem, disse o presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos.

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Nesta sexta-feira, a entidade aumentou ligeiramente a previsão para a safra de soja no atual ciclo para um recorde de 95,92 milhões de toneladas ante 95,80 milhões de toneladas divulgado em dezembro. Na safra de 2013/2014, o país produziu 86,12 milhões de toneladas. A previsão para a primeira safra de milho também foi revisada para cima de 78,69 milhões para 79,05 milhões de toneladas, enquanto a previsão para a safra de trigo, cuja colheita está praticamente encerrada, caiu para 5,90 milhões de toneladas ante para 5,95 milhões de tonaledas divulgado anteriormente.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, avaliou nesta sexta que o quadro internacional de queda nos preços das commodities, especialmente a soja, ainda não serão sentidos pelos produtores. “Nos últimos 12 meses, apesar da soja ter tido uma desvalorização de 12,5%, isso foi compensado pela valorização do dólar. Uma coisa matou a outra”, observou, dizendo que a situação “fez com que os produtores ficassem numa situação confortável”.

Kátia, contudo, estimou que pode haver aumento nos custos de produção, mas que isto só será sentido na próxima safra porque a atual está “praticamente vendida”, o que não ocorre com o milho, especialmente o grão produzido no Mato Grosso. “Os preços do milho (no mercado externo) inviabilizam as exportações do Mato Grosso, onde os preços estão acima do mínimo do governo, que é de 13,52 reais”, disse.

Diferença – Além dos tipos de grãos pesquisados, as estimativas da Conab e do IBGE diferem em termos de metodologia, critérios para a amostragem e época do levantamento. Enquanto a Conab trabalha com ano-safra, que vai de abril a março do ano seguinte, o IBGE usa anos-civis, de janeiro a dezembro.

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(Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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