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Brasil aumentará investimentos no setor petrolífero argentino

O governo argentino calcula que a participação da Petrobras no mercado de combustíveis do país pode passar dos atuais 8% para 15% e nega que a medida seja uma alternativa para suprir a saída da Repsol da YPF

Por Da Redação
20 abr 2012, 13h13

O governo brasileiro aumentará seus investimentos no setor petroleiro na Argentina após a decisão desse país de expropriar a companhia de petrolífera YPF, filial da espanhola Repsol, afirmou nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, após uma reunião com o titular de Planejamento argentino, Julio de Vido.

Em entrevista coletiva após o encontro, Lobão disse que o governo brasileiro e a Petrobras se comprometeram em aumentar seus investimentos no setor de hidrocarbonetos na Argentina.

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O ministro admitiu que os investimentos de 500 milhões de dólares previstos para este ano são equivalentes aos feitos no ano passado, mas, diante desta nova situação, o governo fará todos os esforços para aumentá-los. “O governo argentino pede que ampliemos os investimentos da Petrobras e faremos isso na medida do possível”, indicou Lobão. O ministro também esclareceu que a capacidade de investimento da empresa brasileira é limitada por seus compromissos na prospecção e exploração de novos campos no Brasil.

De Vido negou que o pedido de novos investimentos à Petrobras represente que a Argentina está em busca de alternativas para suprir a saída da Repsol da YPF. “Petrobras não substituirá ninguém”, afirmou De Vido. O ministro argentino também situou a cooperação com a empresa brasileira no marco de uma nova realidade latino-americana, que apresenta a ambos os países o desafio de fazer negócios juntos tanto na Argentina quanto na região.

O ministro do Planejamento da Argentina sustentou que o governo argentino calcula que, com os novos investimentos, a participação da Petrobras no mercado de combustíveis do país pode passar dos atuais 8% para 15%.

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De Vido, que foi designado como interventor da YPF após a desapropriação de 51% das ações da espanhola Repsol, acrescentou que a situação da Petrobras na província de Neuquén, onde foi cancelada uma concessão à empresa brasileira, está sendo negociada e em vias de solução.

“Os que querem desalentar a presença da Petrobras na Argentina estão equivocados”, afirmou De Vido. De acordo com ele, o governo de Cristina Kirchner se mantém em conversas com as autoridades de Neuquén para resolver o conflito, cuja decisão final depende das autoridades provinciais. “Há uma pequena diferença que está em vias de ser solucionada”, garantiu.

(Com agência EFE)

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