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Brasil ajuda a puxar aumento de vendas do Walmart

Lucro do varejista sobe 27%, impulsionado por mercados emergentes. Já as vendas nos Estados Unidos caíram 1,8%, desagradando investidores

Por Da Redação
22 fev 2011, 18h00

A rede varejista norte-americana Walmart divulgou nesta terça-feira os resultados do quarto trimestre e do ‘ano fiscal’ terminado em 31 de janeiro de 2011. O grupo teve lucro de 6,06 bilhões de dólares no trimestre, o que implicou uma expansão de 27% sobre os 4,76 bilhões de dólares registrados um ano antes. Apesar do aumento expressivo, puxado pelas vendas em mercados emergentes, a notícia não foi tão bem-recebida pelos investidores da empresa nos Estados Unidos. A explicação é que as vendas no país caíram 1,8% no último trimestre (em lojas abertas há mais de um ano), justamente no período natalino.

A apreensão do mercado em relação à dificuldade do Walmart em recuperar seu crescimento no mercado americano fez com que as ações caíssem 3,5% nesta terça-feira, na bolsa de Nova York. Nem mesmo o desempenho em vendas fora dos EUA – que registraram uma alta de 6,6% no trimestre – foi suficiente para acalmar os ânimos de Wall Street. Segundo o comunicado divulgado pela companhia, as maiores altas registradas no mundo ocorreram no Brasil, México e China. A rede, no entanto, não divulga os resultados individuais dos países onde está presente.

A queda nas vendas apresentada pela varejista no trimestre é a sétima consecutiva nos Estados Unidos. Em nota, o presidente-executivo do Wal-Mart, Mike Duke, afirmou que a retomada ainda não aconteceu. “Algumas da questões envolvendo preços e marketing foram mais graves do que esperávamos inicialmente, e exigirão uma resposta que levará tempo para ter resultados”, disse.

Duke também afirmou que o Walmart irá acelerar a abertura de lojas em pequeno formato (chamadas de Walmart Express) em 2011 para reforçar sua presença em bairros que não possuem espaço físico para hipermercados, como Manhattan, em Nova York, por exemplo.

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No Brasil – Após enfrentar dois anos difíceis no país – sem alcançar os resultados previstos -, o Walmart colocou em prática um arrojado plano de reestruturação. Renegociou contratos com fornecedores e executou uma agressiva estratégia para aumentar suas margens. No final de 2010, conseguiu replicar no país a linha estratégica adotada nos EUA, que prevê preços constantemente baixos (‘preço baixo todo dia’) , graças aos novos contratos estabelecidos.

A rede também mudou a cadeira da presidência no Brasil, tirando Héctor Núñez e colocando em seu lugar o executivo Marcos Samaha – que cuidava das operações da rede na América Central.

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