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Brasil ainda não foi notificado sobre operação Telefónica-Telecom Italia

O governo brasileiro aguarda a notificação para só então conseguir analisar o impacto da operação no país

Por Da Redação
14 out 2013, 17h03

O governo ainda não foi oficialmente comunicado sobre a operação de aumento de participação da espanhola Telefónica na Telecom Italia, disse nesta segunda-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O grupo Telefónica, que controla a Telefonica Brasil, dona da Vivo, está aumentando sua participação na Telecom Italia, dona da TIM Participações.

Segundo o ministro, o governo vai aguardar esta notificação para analisar o impacto da operação no Brasil – que poderia, em tese, juntar a TIM Participações e a Vivo sob o mesmo controle. “Estamos esperando o comunicado oficial. Temos as informações extraoficiais do assunto, mas até agora não temos nenhum comunicado oficial para o governo. A partir do momento que chegar essa notificação, vamos estudar quais são as alternativas”, disse Bernardo a jornalistas, após participar de evento no Ministério das Comunicações.

O ministro disse ainda que o governo foi comunicado previamente sobre outra operação societária no setor, a fusão da Oi com a Portugal Telecom. “Fomos informados, e o governo não estabeleceu nenhum obstáculo, vamos aguardar como isso vai se desdobrar”, disse.

Leia ainda: Banco português que controla Portugal Telecom ‘aplaude’ fusão com a Oi

E-mail oficial – Bernardo disse que até o fim dessa semana deve ser assinado um decreto tornando obrigatório, para toda a administração pública federal, o uso de e-mail em rede fechada que está sendo aperfeiçoado pelo Serpro, órgão oficial de processamento de dados.

Segundo Bernardo, o e-mail do Serpro já deve estar operacional a partir de novembro. Um cronograma será estabelecido para que os diferentes órgãos de governo troquem suas ferramentas de e-mail pela do Serpro, que usará a rede da estatal Telebrás e será hospedado pelo próprio do órgão.

A medida foi determinada pela presidente Dilma Rousseff depois das denúncias de espionagem pelo governo dos EUA na comunicação interna do governo brasileiro. No caso do Ministério das Comunicações, por exemplo, Bernardo disse que não será renovada a licença para o uso do Outlook, da Microsoft, para que possa ser substituído pelo e-mail do Serpro, batizado de Expresso.

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(com agência Reuters)

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