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Bradesco reduz projeção para desemprego de 2011

Por Da Redação
22 dez 2011, 14h50

Por Flavio Leonel

São Paulo – Depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) surpreender o mercado financeiro hoje, com a divulgação de uma taxa de desemprego em novembro bem mais baixa que a esperada, o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco reduziu hoje, de 6,2% para 6,1% a projeção para a taxa média de desemprego de 2011. Se confirmado o número aguardado pelo banco, o resultado será inferior ao de 6,7% de 2010 e representará o menor número da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em 2002.

Hoje, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego de novembro atingiu 5,2% da População Economicamente Ativa (PEA). O número foi inferior ao de outubro (de 5,8%), atingiu o menor nível da série histórica mensal e ficou abaixo das expectativas dos economistas consultados pelo AE Projeções, de 5,50% a 6,00%. O Bradesco trabalhava com uma previsão de taxa de 5,60%.

“Nesta divulgação, a principal influência para a queda da taxa de desemprego decorreu de uma retomada na margem da ocupação superior ao movimento de aceleração da População Economicamente Ativa (PEA)”, escreveram, em comunicado a clientes e à imprensa, os analistas liderados pelo diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros. “Em novembro, a população ocupada registrou alta de 1,9% ante o mesmo mês de 2010 (0,40% na margem, ante 0,2% observado em outubro, com ajuste sazonal), enquanto a PEA cresceu 1,4% em termos interanuais (0,2% na margem, depois da estabilidade vista em outubro). Portanto, a ocupação cresceu mais do que a PEA, justificando o recuo da taxa de desemprego”, explicaram.

Quanto à renda, os economistas do Bradesco avaliaram que os resultados reportados pelo IBGE vieram “em linha” com o esperado. O rendimento médio real alcançou R$ 1.623,40 em novembro, com alta de 0,7% em relação a novembro de 2010, após queda de 0,3%no mês anterior. “O rendimento nominal, por sua vez, registrou alta interanual de 7,0% (ante 6,4% em outubro, mas abaixo da média de 10% verificada até setembro). A despeito dessa melhora na margem, a evolução trimestral das duas variáveis mostra, de forma inequívoca, uma desaceleração”, salientaram.

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