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Bradesco lucra R$ 3,47 bi no 1º trimestre

A previsão média de analistas apontava alta de 3,38 bilhões de reais

Por Da Redação
24 abr 2014, 07h47

O Bradesco abre nesta quinta-feira a temporada de balanços dos grandes bancos. A instituição anuncia lucro líquido de 3,47 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2014, montante 18% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, de 2,92 bilhões de reais. Em relação ao quarto trimestre de 2013, alta é de 11,8%. A previsão média de seis analistas consultados pela Reuters apontava que o banco teria lucro recorrente de 3,38 bilhões de reais.

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio do banco (ROAE) alcançou 20,5% ao final de março ante 19,5% registrado um ano antes, com alta de 1 ponto porcentual. Na comparação com dezembro, foi registrada elevação de 2,5 ponto porcentual.

A carteira de crédito expandida do Bradesco, que inclui avais e fianças, fechou março último em 432,3 bilhões de reais, alta de 10,4% em um ano e de 1,2% na comparação com o quarto trimestre de 2013. Nos três primeiros meses deste ano, o destaque foi o crescimento das operações de pessoas físicas, que somaram 132,65 bilhões de reais. A cifra é 1,5% superior ante o trimestre anterior. Em um ano, o avanço foi de 11,5%. A carteira de pessoa jurídica do Bradesco teve alta de 9,9% e 1,1%, respectivamente, alcançando 299,64 bilhões de reais, na mesma base de comparação.

Os ativos totais do Bradesco foram a 922,23 bilhões de reais ao final de março, incremento de 3,1% em um ano e de 1,6% em relação ao quarto trimestre de 2013. O banco apresentou patrimônio líquido de 73,33 bilhões de reais ao término dos três primeiros meses deste ano, cifra 5,6% maior que a vista em 12 meses. Já na comparação com dezembro, foi registrada elevação de 3,4%.

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Lucro ajustado – O Bradesco também informou hoje lucro líquido ajustado de 3,47 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2014, alta de 18% em relação ao resultado apresentado em igual intervalo de 2013. Ante o trimestre anterior, o aumento foi de 8,6%. A diferença em relação ao ganho contábil deve-se a eventos extraordinários como provisões cíveis, compensadas, em parte, por efeitos fiscais.

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Inadimplência – A inadimplência do Bradesco no 1º trimestre de 2014, considerando os atrasos superiores a 90 dias, de 3,4%, é a menor já apresentada pelo banco desde dezembro de 2008, segundo informação do próprio banco. De janeiro a março, os calotes recuaram 0,1 ponto porcentual ante dezembro, de 3,5%, em linha com as perspectivas de analistas do mercado e com a própria indicação da administração do Bradesco que já havia sinalizado estabilidade do indicador com possibilidade de redução. O declínio foi o quinto trimestral consecutivo no indicador de inadimplência do Bradesco.

Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, o banco explica que a queda dos calores foi influenciada, principalmente, pela mudança do mix da carteira, com destaque para o crescimento de crédito consignado (com desconto em folha) e imobiliário. O Bradesco acrescenta ainda que o recuo no primeiro trimestre também foi beneficiado pelo aprimoramento “contínuo” dos modelos e sistemas de concessão de crédito e pelo aperfeiçoamento dos modelos internos de acompanhamento de risco.

O destaque no primeiro trimestre, segundo o banco, foi a redução apresentada pelo indicador da pessoa física. Os calotes deste público passaram de 5,0% ao final de dezembro para 4,7% no término de março. Em um ano, a queda chegou a 1,3 ponto porcentual. Nas grandes empresas, a inadimplência também melhorou, passando de 0,6% no quarto trimestre do ano passado para 0,4% nos três meses imediatamente posteriores. Em 12 meses, porém, foi visto aumento de 0,1 ponto porcentual.

Em contrapartida, os calotes aumentaram no período de referência, de 4,1% no quarto trimestre de 2013 para 4,2% nos três primeiros meses deste ano no segmento de micro, pequenas e médias empresas. Em um ano, foi registrado recuo de 0,4 ponto porcentual.

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(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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