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Bovespa tenta quebrar sequência de quedas

Por Da Redação
12 abr 2012, 10h36

Por Olívia Bulla

São Paulo – A Bovespa abre o pregão desta quinta-feira disposta em cravar o primeiro pregão de alta da semana, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas. O descolamento, para baixo, da sessão de ontem em relação aos mercados internacionais pode propiciar um desempenho mais robusto hoje. Mas o movimento pode ser limitado pelos dados mistos dos EUA anunciados nesta manhã e ainda pelo resultado discreto do leilão da dívida italiana. À noite, saem números sobre a economia da China. O Ibovespa abriu em alta de 0,61%, aos 61.699,95 pontos.

Os EUA informaram nesta quinta-feira que os pedidos de auxílio-desemprego feitos no país na semana até o último sábado (dia 7) cresceram em 13 mil, acima da previsão de +1 mil, em mais um sinal de que o mercado de trabalho norte-americano perdeu tração no mês passado. Foi o maior aumento semanal nas solicitações do benefício em quase um ano.

Ao mesmo tempo, a economia norte-americana aponta mudanças em sua dinâmica, depois de registrar, em fevereiro, um nível recorde de exportações, de US$ 181,16 bilhões, o que reduziu o déficit da balança comercial no período, para US$ 46,03 bilhões. Foi a maior contração do saldo comercial negativo na história dos EUA em quase três anos. Ao mesmo tempo, houve uma redução das importações, com queda nas compras de petróleo e bens chineses.

Já do lado da inflação nos EUA, o índice de preços ao produtor (PPI) ficou estável em março ante fevereiro, à medida que os custos da gasolina declinaram. Na Europa, as principais bolsas operam em baixa, repercutindo o resultado do leilão de títulos da Itália, que vendeu 4,885 bilhões de euros em bônus de vários vencimentos, ligeiramente abaixo do teto previsto, de 5 bilhões de euros. Porém, o yield do papel de três anos (2015) ficou mais salgado.

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Mas o melhor do dia deve ficar para a noite. Na virada de quinta para sexta-feira, às 23 horas, a China anuncia os números sobre a produção industrial e as vendas no varejo, ambos em março, além do resultado do PIB no trimestre passado. Hoje, o Banco Central chinês (PBOC) informou que os novos empréstimos bancários em yuans subiu acima do esperado em março, indicando condições mais frouxas para financiamento e apontando para uma guinada na condução da política monetária no país.

Em relatório, o analista da Um Investimentos Eduardo Oliveira comenta que, diante das expectativas de alívio monetário no país asiático, a Bolsa deve operar mais leve hoje. “Os mercados apostam que após a divulgação dos dados hoje à noite, existam grandes chances de que o governo chinês anuncie alívio monetário em breve”, diz, no documento.

A Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,8% hoje, alimentada por essas expectativas de medidas de flexibilização monetária. Segundo estimativas atualizadas do Banco Mundial, a segundo maior economia do mundo deve crescer 8,2% em 2012, de uma previsão anterior de +8,4%, sendo que as perspectivas para um pouso suave (soft landing) da China continuam elevadas. Em 2013, o ritmo chinês deve ganhar força, encerrando o próximo ano com um crescimento de 8,6% do PIB.

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