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BOVESPA-Itália derruba índice; giro financeiro é de R$23 bi

Por Da Redação
14 dez 2011, 18h04

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa)

Por Roberta Vilas Boas

SÃO PAULO, 14 Dez (Reuters) – A Bovespa fechou o pregão desta quarta-feira em baixa, influenciada pelas preocupações renovadas com a Itália, após um leilão de bônus a juros altos que acabou com o alívio causado por um leilão bem sucedido na Espanha na véspera.

O Ibovespa caiu 1,47 por cento, a 56.646 pontos. O giro financeiro foi de 23 bilhões de reais, perto do recorde histórico de 24,3 bilhões de reais de 17 de agosto, impactado pelo vencimento de contratos de opções de índice.

A Itália pagou juro recorde de 6,47 por cento para vender títulos de cinco anos nesta quarta-feira, em seu primeiro leilão de prazo mais longo desde o acordo de integração fiscal fechado pela União Europeia (UE) na semana passada.[ID: nL1E7NE0LS]

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Para Bruno Lembi, sócio da M2 Investimentos, além do leilão na Itália, as declarações da chanceler alemã, Angela Merkel, contribuíram para a queda do Ibovespa.

“O leilão na Itália, a declaração da Merkel se opondo aos eurobonus e o investidor batendo na tecla de que acordo não é suficiente influenciaram”, afirmou.

Essas preocupações pressionaram também nos mercados de commodities, apertando mais ainda algumas das principais ações da bolsa brasileira.

A preferencial da Petrobras recuou 2,68 por cento, a 21,82 reais, com a queda no contrato futuro de petróleo negociado em Nova York. OGX também seguiu esse comportamento e recuou 3,73 por cento, a 13,69 reais.

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A preferencial da Vale, por sua vez, teve queda de 1,45 por cento, a 38,00 reais. Os preços do minério de ferro caíram para o nível mais baixo em duas semanas, com ofertas na China, o maior mercado para o produto.[ID: nN1E7BD032]

A maior queda, porém, foi registrada pela Vanguarda (antiga Brasil Ecodiesel), com recuo de 6,67 por cento, a 0,42 real. O tem registrado fortes quedas nos últimos pregões, levantando indagações no mercado, mas o terceiro maior acionista da companhia, Hélio Seibel, disse desconhecer o que está se passando.

Na outra ponta, Hypermarcas teve a maior alta, de 3,83 por cento, apesar da agência de classificação de risco Standard & Poor’s ter revisado na terça-feira a perspectiva do rating da empresa de estável para negativa.

TAM também registrou alta, de 1,45 por cento, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar a fusão da empresa com a LAN, com restrições.(Edição de Aluísio Alves)

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