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BOVESPA-Índice sobe descolado do exterior e tem volume recorde

Por Da Redação
13 jun 2012, 18h13

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa)

Por Danielle Assalve

SÃO PAULO, 13 Jun (Reuters) – A Bovespa descolou dos mercados externos e encerrou os negócios em alta nesta quarta-feira, com recorde no volume financeiro refletindo os vencimentos de Ibovespa futuro e de opções sobre o índice.

Porém, investidores permaneciam cautelosos à espera da eleição na Grécia e avaliando os riscos de contágio da crise na zona do euro.

O Ibovespa subiu 1,09 por cento, a 55.650 pontos. Em mais um pregão volátil, o índice oscilou entre alta de 1,7 por cento na máxima do dia, e queda de 0,96 por cento, an mínima.

O giro financeiro foi inflado pelos vencimentos e registrou um recorde de 35,78 bilhões de reais. O recorde anterior, de 24,3 bilhões de reais, havia sido registrado em 17 de agosto do ano passado.

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“O mercado reagiu hoje aos vencimentos, porque de modo geral os dados vindos dos Estados Unidos e as notícias da Europa foram negativas”, disse o operador Sandro Fernandes, na corretora Geraldo Corrêa.

Temores com a situação dos bancos espanhóis continuaram no foco dos investidores. A Espanha informou que não tem planos de liquidar qualquer banco, após o comissário de concorrência da União Europeia, Joaquín Almunia, ter afirmado em entrevista à Reuters que o país poderia ter de liquidar um de seus bancos resgatados.

A Itália também preocupou os mercados, após os custos de empréstimo de um ano terem atingido a máxima de seis meses em um leilão de dívida. Pela tarde, o primeiro-ministro, Mario Monti, pediu aos políticos italianos apoio ao rígido programa econômico para evitar que Roma se torne a próxima vítima da crise da dívida na zona do euro.

Nos EUA, dados divulgados pela manhã mostraram que as vendas no varejo do país tiveram a segunda queda mensal consecutiva em maio, enquanto os preços ao produtor no país registraram forte recuo no mês.

Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,62 por cento, e o S&P 500 recuou 0,7 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias caiu 0,33 por cento.

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“Esta semana será decisiva e o mercado continuará operando na expectativa da eleição na Grécia no domingo e apostando em nova medida de estímulo nos Estados Unidos”, disse Fernandes.

Para o diretor da corretora Título, Márcio Cardoso, o elevado nível de incertezas no exterior tem afastado investidores individuais da Bovespa. “Temos um volume muito grande de fatos que têm afastado o investidor final da bolsa nas últimas semanas, deixando o mercado bastante vulnerável às notícias externas.”

Dentre as ações mais negociadas na Bovespa, a preferencial da Vale subiu 0,48 por cento, a 37,90 reais, e a da Petrobras teve alta de 1,61 por cento, a 18,90 reais. OGX avançou 2,76 por cento, a 9,69 reais.

Marfrig teve alta de 0,74 por cento, a 9,55 reais. A companhia informou o fechamento da operação de permuta com a Brasil Foods, cuja ação subiu 0,25 por cento, a 32,63 reais.

Fora do índice, a ação da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário subiu 2,51 por cento, a 5,31 reais, depois que a Camargo Corrêa aumentou para 5,50 reais o preço por ação da CCDI na oferta pública de cancelamento do registro de companhia aberta.

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Tereos Internacional encerrou os negócios estável, a 2,60 reais. A produtora de açúcar, etanol e amido anunciou nesta quarta-feira uma operação de aumento de capital, em uma iniciativa para impulsionar as atividades da empresa ligadas à produção de cereais.(Edição de Roberta Vilas Boas)

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