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BOVESPA-Índice opera sem tendência com cautela por Europa

Por Da Redação
26 jun 2012, 13h38

SÃO PAULO, 26 Jun (Reuters) – O principal índice da Bovespa operava sem tendência definida nesta terça-feira, com alguns investidores aproveitando as recentes quedas para buscar ‘pechinchas’ no mercado, ao mesmo tempo em que o avanço da inadimplência no Brasil e a crise da dívida na zona do euro reforçavam o clima de cautela no mercado.

Às 13h37, o Ibovespa tinha queda de 0,31 por cento, a 53.641 pontos. O índice tem oscilado entre o campo positivo e negativo nesta sessão. O giro financeiro do pregão era de 2,77 bilhões de reais.

“Vamos continuar a ver volatilidade no mercado, na medida em que permanecem as incertezas com a Europa”, disse Márcio Cardoso, diretor da Título Corretora. “De modo geral, as bolsas já apanharam muito, o que abriria espaço para uma recuperação. Mas o fato é que ainda estamos amargurados com a situação na Europa, e isso não deve desaparecer tão cedo.”

O setor bancário pesava no Ibovespa nesta sessão, com destaque para as ações do Banco do Brasil, que caía 2,36 por cento, a 18,65 reais, e do Bradesco, com baixa de 1,53 por cento, a 29,05 reais.

Segundo dados do Banco Central divulgados pela manhã, o Brasil continuou mostrando crescimento no mercado de crédito, mas a inadimplência avançou para 6 por cento em maio. Esse é o maior nível desde o início da série histórica, que começou em junho de 2000. Em abril, a inadimplência havia ficado em 5,9 por cento.

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“O avanço da inadimplência está pesando não só para o setor de bancos, mas também para o varejo”, afirmou o analista Leonardo Zanfelício, da corretora Concórdia. “Observamos que as pessoas estão dando prioridade para reduzir suas obrigações e isso reflete em controle de gastos e redução das compras.”

A ação da Cia. Hering caía 7,75 por cento, a 37,04 reais, com forte volume de negócios. Dois operadores apontaram que o movimento reflete a percepção do mercado de que a companhia deve ter um segundo trimestre mais fraco, pressionada por vendas menores em sua coleção de inverno.

A ação preferencial da Petrobras subia 0,67 por cento, a 17,92 reais, após ter registrado na véspera sua pior queda diária desde novembro de 2008. A preferencial da Valesubia 0,44 por cento, a 38,40 reais. OGXtinha queda de 1,72 por cento, a 8,55 reais.

As ações da Oi eram destaque de alta do Ibovespa, com o papel preferencial subindo 4,03 por cento, a 8,27 reais, e o ordinário avançando 5,42 por cento, a 9,73 reais.

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A companhia informou na véspera que pagará nesta terça-feira aos debenturistas da quinta emissão, de 2006, o montante referente ao resgate antecipado dos títulos, proposto pela companhia no final de maio e aprovado em 15 de junho.

No exterior, o clima de cautela prevalecia nos mercados, após um leilão de títulos da Espanha mostrar recuo da demanda e investidores mantinham seu foco na crise da dívida da zona do euro antes de uma cúpula na quinta e sexta-feira.

As declarações de líderes europeus até o momento “apontam para mais um EU summit (cúpula da União Europeia), sem resultados relevantes, além de declarações conjuntas de apoio mútuo”, afirmou o economista-chefe na CM Capital Markets, Darwin Dib, em relatório.

O dado de confiança do consumidor dos Estados Unidos também pesava nos mercados, segundo operadores, após o índice ter recuado pelo quarto mês seguido em junho e atingido o menor nível desde janeiro.

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Em Wall Street, o Dow Jones tinha alta de 0,19 por cento. Já o principal índice das ações europeias fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,02 por cento.(Por Danielle Assalve e Asher Levine; Edição de Fábio Couto)

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