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Bovespa fecha quase estável à espera de balanço da Petrobras

Bolsa brasileira foi pressionada por cenário internacional pessimista, mas fechou longe das mínimas, com expectativas sobre resultados da estatal

Por Da Redação
27 jan 2015, 17h14

Depois de uma tarde volátil, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou perto da estabilidade nesta terça-feira. No fim da sessão, terminou em leve alta de 0,03%, a 48.591 pontos. Os negócios foram pressionados pelo pessimismo internacional. As perdas foram atenuadas pelo desempenho das ações da Petrobras, que passaram quase toda a manhã em queda, mas inverteram o sinal após o início da tarde. O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais.

No exterior, o dia negativo dos principais mercados acionários mundiais acabou arrastando a bolsa brasileira para baixo durante boa parte do pregão, com o Ibovespa chegando a cair 2,5% no pior momento. As bolsas europeias recuaram com incertezas sobre a Grécia. O mercado acionário norte-americano sofria com resultados corporativos fracos e a queda nas encomendas de bens duráveis em dezembro. Na China, os lucros das indústrias recuaram 8% dezembro, pior performance em ao menos um ano.

Além de temores sobre um eventual racionamento de energia, o mercado financeiro brasileiro foi conduzido por expectativas sobre a divulgação do balanço do terceiro trimestre da Petrobras. As ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Petrobras chegaram a cair 3,83% na mínima, mas especulações sobre o anúncio dos resultados financeiros, que devem ser divulgados ainda nesta terça-feira, levaram à sua súbita disparada durante a tarde, com alta de 4,64% no melhor momento do dia. Os papéis fecharam em alta de 2,62%, puxando para cima a bolsa como um todo.

Ao site de VEJA, Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, disse que espera que a companhia reporte uma receita de 85,5 bilhões de reais e lucro líquido de cerca de 5 bilhões de reais. “Mas o lucro liquido pode sofrer alguns ajustes, pois os contratos superfaturados, em Abreu e Lima e no Comperj, por exemplo, podem reduzir o número, caso ele já seja contabilizado. Essa expectativa pode se confirmar”, disse.

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Pessoas próximas à Petrobras esperam que a empresa reconheça uma baixa contábil (redução no valor dos ativos) que pode chegar a 20 bilhões de dólares (cerca de 52 bilhões de reais), ou o equivalente a 42% do valor de mercado atual companhia. Além disso, analistas falam em uma possível redução de 30% do plano de investimentos da estatal. “A gente não sabe nem o que falar, o que esperar, está todo mundo um pouco tenso com isso, mas espero que ele (balanço) saia e consigam acalmar os ânimos um pouco”, afirmou a analista Mariana Bertone, da corretora GBM.

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O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, ressaltou que a publicação de números não auditados traz bastante dificuldade para os atuais executivos da petroleira. “Eles serão responsáveis por qualquer número que saia ali, não vão ter a cobertura da auditoria”, frisou Pires.

Dólar – A moeda americana recuou 0,77%, a 2,5706 reais na venda, após alcançar 2,5996 reais na máxima do dia e 2,5655 reais na mínima. Foi a quarta sessão seguida em que a divisa fecha abaixo de 2,60 reais.

(Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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