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Bovespa fecha em baixa de 2,24% com pessimismo global

Indefinição sobre crise mundial fez os mercados recuarem nesta segunda-feira

Por Da Redação
17 out 2011, 17h02

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta segunda-feira, após quatro dias consecutivos de alta. O mercado financeiro no país, assim como na Europa, foi influenciado negativamente por declarações de autoridades alemãs pondo em dúvida as perspectivas de solução da crise da dívida no continente na reunião de cúpula da zona do euro, que ocorrerá em 23 de outubro.

Em encontro no final de semana passado, os ministros de Finanças do G-20 haviam afirmado que garantiriam capitalização adequada aos bancos e acesso suficiente a financiamentos e que um plano abrangente para solucionar a crise da zona do euro seria anunciado na cúpula da União Europeia marcada para 23 de outubro. Contudo, nesta segunda-feira, o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou que esta reunião não trará solução para a crise. Ele acrescentou que os credores privados devem se preparar para aceitar um perdão maior nos títulos de dívida que possuem da Grécia. Também a chaceler Angela Merkel classificou como ‘sonho’ a possibilidade de resolver em breve os problemas na região.

Diante destas declarações, os investidores passaram a entender que a Europa – já bastante criticada por autoridades mundo afora, inclusive pelo Brasil, por sua demora em resolver suas deficiências domésticas – demorará ainda mais para afastar de vez a crise mundial. O sinal negativo do mercado externo ecoou na Bovespa, onde encontrou investidores aptos a ordenar vendas após uma semana na qual os ganhos acumulados atingiram 7,4%. Depois de passado o exercício de opções sobre ações, na primeira parte da sessão, a volatilidade diminuiu, mas a queda não: o Ibovespa caiu mais de 2% e voltou ao patamar de 53 mil pontos.

Desta forma, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, terminou a sessão com queda de 2,03%, aos 53.911,33 pontos. Na mínima, registrou 53.536 pontos (-2,72%) e, na máxima, 55.021 pontos (-0,02%). No mês, acumula elevação de 3,03% e, no ano, queda de 22,21%.

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O desempenho do dia levou em conta as notícias de que a Vale estaria dando desconto em suas vendas de minério às siderúrgicas chinesas. A ação PNA da empresa foi a que teve o maior giro individual da sessão, de 801,277 milhões de reais. Hoje, o papel fechou em baixa de 3,51%, enquanto a ON recuou 3,75%. Outra blue chip é Petrobras, que perdeu 2,15% na ON e 1,73% na PN. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro ficou 0,48% mais barato, ao fechar em US$ 86,38 o barril.

O giro financeiro do pregão foi de 8,55 bilhões de reais, impactado pelo exercício de opções sobre ações.

(com Reuters e Agência Estado)

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