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Bovespa avança, perde fôlego no fim e sobe só 0,32%

Nos mercados internacionais, ganhos foram mais robustos

Por Da Redação
27 set 2011, 17h37

Os profissionais avaliam que as razões que têm puxado compras são frágeis e, no Brasil, ainda há o temor com a inflação, daí o ritmo mais lento da Bolsa doméstica em relação ao mercado externo

Na falta de algo melhor, os investidores têm se apegado à esperança de uma solução para a crise da zona do euro, e da Grécia em particular, para voltar às boas com o mercado financeiro. Essa chama de otimismo foi o que fez, pelo segundo dia seguido, as bolsas de valores exibirem ganhos robustos. A Bovespa acompanhou o desempenho externo, mas, mais uma vez, subiu bem menos que suas pares internacionais. Setor financeiro e Vale se destacaram entre as altas. Depois de subir 2,32% na máxima pontuação do dia, aos 54.992 pontos, o Ibovespa perdeu fôlego e encerrou com variação positiva de apenas 0,32%, aos 53.920,36 pontos. Na mínima, registrou 53.751 pontos (+0,01%). No mês, tem perda de 4,56% e, no ano, de 22,20%.

Os profissionais avaliam que as razões que têm puxado compras são frágeis e, no Brasil, ainda há o temor com a inflação, daí o ritmo mais lento da Bolsa doméstica em relação ao mercado externo. O investidor está ressabiado em aplicar em ações, tanto que o giro financeiro tem sido fraco e tem havido uma movimentação de carteiras. Na segunda-feira, por exemplo, Vale caiu e Petrobras subiu. Nesta terça, o movimento foi contrário e pode ter ocorrido essa troca de papéis, segundo um operador do mercado financeiro.

Vale ON subiu 1,12% e PNA, 0,79%. Petrobras ON caiu 1,15% e PN, 1,16%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro avançou 5,25%, a US$ 84,45 o barril. nesta segunda, o governo publicou decreto reduzindo as alíquotas da Cide incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível.

No exterior, as bolsas subiram na expectativa da solução da crise europeia, depois que a CNBC divulgou notícia informando sobre um plano detalhado, já em estágio avançado, para expandir a capacidade da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF). A notícia foi desmentida por várias fontes, mas o mercado deu de ombros. Uma solução para a Grécia também correu nas mesas. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, se reuniram e disseram após o encontro que estão comprometidos em cumprir as propostas da troica para estabilizar a economia grega e resolver a crise da dívida do país.

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Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 subiu 5,74%. O DAX 30, da Bolsa de Frankfurt, subiu 5,29%. Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 4,02%. O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão ganhou 4,90%. Na Bolsa de Madri, o Ibex 35 avançou 4,03%, Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em 2,99%, em 5.922,72 pontos. Nos Estados Unidos, o Dow Jones subiu 1,33%, aos 11.190,69 pontos, o S&P avançou 1,07%, aos 1.175,38 pontos, e o Nasdaq ganhou 1,20%, aos 2.546,83 pontos.

De volta ao Brasil, Itaú Unibanco PNJ (+4,14%) e Itaúsa PN (+4,03%) lideraram as altas do Ibovespa, seguidas por CCR ON (+3,77%). Ainda no setor financeiro, Bradesco PN teve elevação de 1,83%, BB ON, +2,15%, e Santander Unit, +1,90%.

(Com Agência Estado)

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