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Bovespa acompanha mercado externo e recua 0,51%

Por Da Redação
3 Maio 2012, 17h42

Por Alessandra Taraborelli

São Paulo – A Bovespa acompanhou o mercado internacional e fechou o dia em queda, devolvendo parte dos ganhos registrados na véspera. Dados do setor de serviços dos Estados Unidos, que vieram piores do que o esperado, ofuscaram os números positivos do mercado de trabalho norte-americano. No Brasil, a Petrobras, que na quarta-feira foi a principal responsável pelo ganho do Ibovespa, nesta quinta-feira caiu e ajudou o índice a se manter no terreno negativo. Internamente, a mudança na poupança, que será oficializada logo mais, não fez preço na Bolsa, mas ajudou os papéis das construtoras a subirem. Por outro lado, as ações do bancos terminaram a sessão em queda. O Ibovespa encerrou com declínio de 0,51%, aos 62.104,15 pontos. Na mínima, o índice atingiu 61.731 pontos (-1,11%) e, na máxima, 62.783 pontos (+0,58%).

O papel ON da Petrobras caiu 3,12%, enquanto o PN recuou 2,73%. Na quarta-feira, as ações da companhia subiram embaladas por rumores de que o governo poderia anunciar, a qualquer momento, reajustes nos combustíveis. Nesta quinta-feira, o ministro da Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o preço da gasolina só deve subir quando o valor do barril de petróleo atingir US$ 130 e o mercado devolveu os ganhos.

A Vale acompanhou os metais no exterior e caiu. A ação ON da mineradora registrou declínio de 1,02%, enquanto a PNA caiu 0,62%. Os contratos futuros de metais básicos negociados na Bolsa de Metais de Londres (LME, na sigla em inglês) fecharam todos em baixa, pelo segundo dia consecutivo, após o Banco Central Europeu (BCE) confirmar a manutenção dos juros e os investidores reduzirem sua exposição a riscos, na véspera do relatório do mercado de trabalho do governo dos Estados Unidos (payroll).

Fontes próximas às negociações sobre a poupança, ouvidas pela Agência Estado, informaram que a proposta que será oficialmente apresentada pelo governo prevê a correção mensal da caderneta pelo equivalente a 70% da taxa Selic, mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa básica estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR. A mudança não afetará as poupanças antigas, mas apenas as que forem abertas agora ou os novos depósitos nas contas já existentes.

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Segundo Marcio Cardoso, sócio diretor da Título Corretora, a mudança na poupança pode atrair investidores para a renda variável. “Quanto mais barato o custo do capital, maior a propensão ao risco. Você encontra investidor disposto a trazer mais dinheiro para Bolsa”, disse.

Nesta quinta-feira, das oito ações que figuraram como destaque de alta do índice, seis eram de construtoras, que reagiram à mudança da poupança: Gafisa (+7,63%), PDG (+6,37%), MRV (+5,58%), Rosi Residencial (+4,12%), Brookfield (+2,93%) e Cyrela (+2,68%).

Já os bancos foram no sentido contrário: Bradesco (-0,60%), Itaú Unibanco (-0,14%) e Banco do Brasil (-1,48%). O BB, aliás, informou nesta quinta-feira um lucro líquido de R$ 2,502 bilhões no primeiro trimestre do ano, uma queda de 14,7% ante igual período de 2011. Na comparação com o quarto trimestre, houve recuo de 15,8%. Já as units do Santander terminaram em alta (+0,32%).

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