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Bolsonaro diz que novo ministro tem carta branca para mexer na Petrobras

Quando questionado sobre possível troca de comando na empresa e sua privatização, o presidente deu a mesma resposta: "Pergunta para o Adolfo Sachsida"

Por Da Redação Atualizado em 16 Maio 2022, 11h15 - Publicado em 15 Maio 2022, 15h17

Depois de se queixar publicamente da Petrobras nas últimas semanas, o presidente e pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse no início da tarde deste domingo, 15, que o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, tem “carta branca” para mexer no comando da empresa. Ao ser questionado duas vezes durante entrevista na Praça dos Três Poderes, em Brasília, se o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, que ocupa o cargo há apenas um mês, será substituído, Bolsonaro afirmou: “Pergunta para o Adolfo Sachsida”.

Quando questionado se a possível privatização da Petrobras ficaria para este ano ou para 2023, o presidente novamente deu a mesmíssima resposta. Sachsida, ex-assessor do ministro da Economia Paulo Guedes, assumiu a pasta de Minas e Energia na última quinta-feira, 12, após a demissão do ministro Bento Albuquerque. As queixas frequentes de Bolsonaro à Petrobras se referem aos sucessivos aumentos de preços dos combustíveis. Antes da troca ministerial, Bolsonaro havia questionado publicamente o ministro e o próprio presidente da empresa sobre essa questão.

Antes de deixar a Praça dos Três Poderes e sair de moto para visitar uma feira de importados, na localidade do Guará, o presidente exaltou a missão de Sachsida e falou sobre possibilidade de troca de comando na Petrobras. “Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. E deixo bem claro: todos os meus ministros, todos, sem exceção, dou carta branca para fazer valer aquilo que ele achar melhor para o seu ministério para atender à população”, afirmou Bolsonaro. Durante a entrevista, ainda emendou: ” Por favor, Petrobras não quebre o Brasil. A margem de lucro deles, eu falei, é um estupro.”

A atual política de preços da Petrobras, implementada durante o governo de Michel Temer, segundo Bolsonaro afirmou, poderá ser mudada caso o conselho da empresa decida. A variação de preços dos combustíveis está ligada diretamente a variação do dólar e da cotação internacional do preço do barril de petróleo. “A PPI (política de paridade de preços) não é uma lei, é uma resolução do conselho. Se o conselho achar que deve mudar, muda. Mas não pode a população como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelada ao preço dos combustíveis está a inflação”, completou Bolsonaro.

A subida dos combustíveis, impulsionada pela alta dos preços internacionais, já resultou na demissão de dois presidentes da Petrobras, Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna. Desde da posse do atual presidente da empresa, José Mauro Coelho, o diesel teve um reajuste de 8,9%.

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