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Bolsas na Europa caem por temor com crise na Grécia

Por Da Redação
23 Maio 2012, 14h20

Por Renan Carreira

Londres – Novos temores de que a Grécia possa deixar a zona do euro derrubaram as bolsas europeias nesta quarta-feira, com os papéis dos bancos e das companhias de petróleo na linha de fogo, enquanto os investidores aguardam sinais de qualquer avanço no encontro informal dos líderes da zona do euro nesta tarde.

As bolsas europeias foram pressionadas após o ex-primeiro-ministro grego Lucas Papademos dizer, na terça-feira, que a Grécia está considerando planos de contingência no caso de o país sair da zona do euro, além de alertar para os altos custos associados a tal evento. Os mercados asiáticos despencaram e as bolsas de Nova York operam em território negativo também em reação às declarações dele.

Nesta quarta-feira, o Bundesbank, o BC alemão, emitiu um alerta afirmando que a zona do euro e a Alemanha poderão lidar com uma eventual saída da Grécia do bloco econômico, reforçando os sinais de que há planos de contingência em andamento na região para tal evento.

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O índice Stoxx Europe 600 teve queda de 2,14%, para 239,51 pontos, o pior dia desde 23 de abril. A queda apagou o ganho de 1,91% registrado na terça-feira, que foi o maior em apenas um dia desde 17 de abril.

“Os comentários foram mais fortes do que as pessoas pensam. Papademos foi primeiro-ministro e sabe o que ocorre no país”, disse Christian Tegllund Blaabjerg, economista-chefe no FIH Erhvervsbank. “Isso significa que há negociações nesse sentido (de saída da Grécia da zona do euro). Se políticos importantes fazem comentários desse tipo, os mercados ficam bastante nervosos e a Grécia pode usar isso como uma posição de barganha com a União Europeia (UE).” O temor é de que uma saída da Grécia vai impactar sobre a Itália e a Espanha, o que pode pôr em risco o bloco econômico, afirmou ele.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve queda de 2,62%, para 3.003,27 pontos. As ações dos bancos caíram, com Crédit Agricole (-6,3%), Société Générale (-4,3%) e BNP Paribas (-3,2%). Por outro lado, Carrefour avançou 3,4% após a companhia ter seus papéis mais bem avaliados pelo Credit Suisse. Alcatel-Lucent subiu 0,7%.

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Em Londres, o índice FTSE caiu 2,53%, a 5.266,41 pontos, pressionado pelas ações das mineradoras. Os papéis da Vedanta Resources recuaram 9,12% e da Kazakhmys tiveram baixa de 7,86%. Também tiveram queda Barclays (-4,45%), Royal Bank of Scotland (-4,15%), Lloyds Banking Group (-3,98%), Rio Tinto (-4,97%) e Antofagasta (-4,09%). BP caiu 2% e Royal Dutch Shell recuou 2,3%.

Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 3,31%, a 6.440,50 pontos. As ações da Sacyr Vallehermoso registraram queda de 10,60%, após ganhos fortes ontem. Os papéis dos bancos caíram, com BBVA (-4,05%), Banco Santander (-3,01%), Bankinter (-3,51%) e Bankia (-1,40%). ArcelorMittal teve baixa de 6,0%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX registrou baixa de 2,33%, fechando a 6.285,75 pontos. ThyssenKrupp caiu 5,0% após a agência de classificação de risco Fitch rebaixar os papéis da companhia. As ações da Lufthansa recuaram 4,3%.

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O índice ASE, da Bolsa de Atenas, recuou 1,79%, aos 526,39 pontos. Em Milão, o FTSE MIB registrou baixa de 3,68%, para 12.960,87 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, caiu 2,78%, para 4.587,34 pontos. As informações são da Dow Jones.

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