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Bolsas europeias sobem, impulsionadas pelo BCE e EUA

Por Da Redação
26 jul 2012, 13h47

Por Sergio Caldas

Londres – As bolsas europeias tiveram fortes ganhos nesta quinta-feira, com quatro delas fechando na máxima do dia, reagindo a comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e a dados positivos da economia dos EUA.

O índice Stoxx Europe 600 subiu 2,47%, interrompendo quatro pregões de perdas, encerrou o dia aos 256,58 pontos.

O primeiro impulso veio logo cedo com um discurso de Draghi em Londres, durante o qual ele afirmou que o BCE está disposto a fazer “o que for necessário” para preservar o euro. “Nós achamos que o euro é irreversível. E não se trata de palavras vazias”, disse.

Horas depois, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 35 mil na semana até 21 de julho, para 353 mil. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam uma baixa consideravelmente menor, de 6 mil solicitações, para 380 mil.

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Além disso, as encomendas de bens duráveis nos EUA apresentaram alta de 1,6% em junho, superando de longe o ganho de 0,6% previsto para o mês.

Por outro lado, as vendas pendentes de imóveis nos EUA apresentaram uma retração inesperada em junho, em mais um sinal de que talvez o setor imobiliário norte-americano ainda não tenha se recuperado, como haviam sugerido dados recentes. O índice da National Association of Realtors (NAR) para as vendas pendentes de imóveis existentes no país recuou 1,4% em junho, frustrando as expectativas dos analistas, que era de um ganho de 0,3%.

O índice de Madri, o Ibex-35, teve o melhor desempenho desta quarta, avançando 6,06% para fechar na máxima do dia, aos 6.368,80 pontos. A fala de Draghi chegou a fazer o yield (retorno ao investidor) dos bônus espanhóis de 10 anos cair abaixo do patamar crítico de 7%.

Em seguida veio o índice FTSE Mib, de Milão, que subiu 5,62% para 13.210,04 pontos, também a máxima do pregão.

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Em Paris, o índice CAC-40 também fechou no maior nível da sessão, após saltar 4,07%, para 3.207,12 pontos. A France Telecom disparou 6,4% depois de reiterar suas projeções para o ano fiscal e confirmar o pagamento de um dividendo intermediário. No lado negativo, Alcatel tombou 6,1% por resultados trimestrais mais fracos que o esperado e planos de fechar 5 mil postos de trabalho.

O índice Dax, de Frankfurt, terminou o dia aos 6.582,96 pontos, alta de 2,75% em relação à quarta-feira. Os destaques do dia foram o Commerzbank (+6,4%), E.ON (+5%) e Deutsche Bank (+5%). MAN, fabricante de caminhões, recuou 5,7% depois de dizer ontem à noite que seu lucro é pressionado pelo “difícil ambiente do mercado”.

A bolsa de Londres teve um ganho relativamente menor, de 1,36%, fechando aos 5.573,16 pontos. A Rolls-Royce e a ITV avançaram 6,7% e 6,2%, respectivamente, após apresentarem bons resultados financeiros. A Royal Dutch Shell, por sua vez, caiu 2,5% depois de seu balanço do segundo trimestre vir abaixo da expectativa.

Em Lisboa, o índice PSI-20 também encerrou o dia na máxima, com alta de 2,67% para 4.552,74 pontos.

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Entre bolsas menores, a de Atenas foi na direção contrária e perdeu 0,8%, com o índice ASE a 583,20 pontos, pressionada pela magnitude dos problemas econômicos da Grécia. As informações são da Dow Jones.

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