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Bolsas de valores dos Brics terão sistema integrado

Previsão é que a operação seja iniciada no 1º semestre do ano que vem; na primeira fase, serão integrados os negócios com contratos futuros e de opções com derivativos

Por Da Redação
12 out 2011, 11h01

A intenção é fazer transações em moeda local

Presidentes de seis bolsas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, os chamados “Brics”, anunciaram nesta quarta-feira uma aliança para interligar seus sistemas de contratos de valores mobiliários. A previsão é que o novo sistema comece a operar no primeiro semestre de 2012, com a primeira fase incluindo contratos futuros e de opções com derivativos.

Participaram de entrevista coletiva Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa; Ronald Arculli, presidente da Hong Kong Stock Exchanges and Clearing Limited (HKEx); Charles Li, presidente executivo da HKEx; Ruben Aganbegyan, presidente da MICEX (Russia); Russell Loubser, diretor presidente da Johannesburg Stock Exchange (África do Sul); Madhu Kannan, diretor presidente da BSE Ltd (Índia) e Ravi Narain, presidente da National Stock Exchange of India.

Segundo Edemir Pinto, a segunda fase do projeto incluirá o desenvolvimento de produtos que oferecerão acesso às ações de todas as empresas hoje listadas nestas bolsas. O executivo acrescentou que será possível acessar outros mercados em moeda local. Para ele, a partir deste momento, os Brics passam a ser uma classe de ativos internacional.

A terceira fase incluirá outras alternativas de colaboração entre as bolsas.

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Dupla-listagem – Edemir Pinto, presidente da BM&F, afirmou que a aliança anunciada permitirá que, no futuro, algumas dessas instituições possam ter dupla listagem de produtos. “Nem todos os mercados serão contemplados, e a medida não será aplicada no curto prazo”, afirmou. Segundo ele, porém, a união favorecerá a valorização dos papéis dessas bolsas. “O que posso dizer é que a partir deste momento os papéis destas bolsas vão ficar mais caros”, completou.

A união veio da percepção de que há uma oportunidade para o mercado destes países, em crescimento, expandir globalmente num momento em que os seus rivais, em mercados desenvolvidos na Europa e nos EUA, enfrentam desafios. Segundo os presidentes das bolsas dos emergentes, foi percebido um claro interesse dos investidores em produtos dos países que compõem o BRICS. De acordo com Edemir, o acordo de bolsas com a bolsa de Chicago (CME), como a BMF&Bovespa possui, não conflita em nada com a aliança. Ele disse que há projetos de “cross-listing” que correm em paralelo com a CME, mas não estão inseridos neste acordo.

(com Agência Estado)

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