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Bolsas buscam evitar sanções sobre operações de alta frequência

Por Da Redação
10 abr 2012, 14h22

Por Luke Jeffs e Douwe Miedema

LONDRES (Reuters) – As bolsas de valores do mundo estão tentando controlar algumas das atividades mais controversas de negociações de alta frequência, que estão entre seus clientes mais valiosos, para ajudar a evitar sanções pesadas de reguladores.

A London Stock Exchange, a Deutsche Boerse e a Nasdaq recentemente anunciaram multas para cortar a negociação especulativa em volumes elevados em que alguns operadores de alta velocidade estão engajados.

As corretoras usam computadores poderosos para realizar milhares de ordens em frações de segundo, uma prática que os críticos dizem que causaram falhas prejudiciais no mercado e que podem dar origem a abusos.

Os operadores procuram pequenas diferenças de preços nos mercados, colhendo uma pequena margem em cada negociação, e precisam operar volumes altos para fazer dinheiro. Mas estes montantes elevados, que representam cerca de metade das negociações nas bolsas de valores, podem causar movimentos exagerados de mercado, dizem os críticos.

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Estes operadores esperam evitar novas regras draconianas que estão sendo discutidas na Europa e na América, que podem atingir o coração de seus negócios movidos por tecnologia, e as bolsas estão trabalhando em medidas voluntárias para desacelerar as operações.

“As bolsas estão buscando a autorregulação, em vez de ter uma regulação imposta sobre elas”, disse Andrew Bowley, que lidera a unidade de operações via computadores no Nomura International, banco de investimentos japonês, em Londres.

As corretoras de alta frequência cresceram rapidamente nos Estados Unidos e na Europa na última década e são uma fonte vital de lucro para as bolsas.

As companhias, que incluem a Getco e a Citadel Securities nos Estados Unidos, e a Optiver e a IMC Trading na Europa, podem funcionar como formadores de mercado.

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Enquanto isso é visto como uma função útil, os operadores de alta velocidade também podem apostar seu próprio capital nos mercados, uma prática mais controversa.

Na Europa, estes operadores são representados por 21 membros, incluindo alguns nomes desconhecidos como Chopper Trading, Mako Group e XR Trading, que entre eles dividem uma receita estimada de 2 bilhões de euros.

Mas a indústria atingiu as manchetes dos jornais em maio de 2010, quando foi responsabilizada pelo “crash flash” nos Estados Unidos, quando o mercado de ações despencou mais de 1.000 pontos, ou quase 10 por cento, numa questão de minutos.

A queda foi inicialmente causada por um grande erro em uma operação de uma empresa de fundos, mas as perdas foram rapidamente ampliadas quando operações orientadas por computadores de alta frequência seguiram o movimento para baixo.

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