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Bolsa recua 3% e tem maior queda em um ano após BC manter juros

A forte correção da bolsa brasileira ocorre após o Banco Central manter a taxa básica de juros do país em 6,50%, contrariando as expectativas do mercado

Por Reuters Atualizado em 17 Maio 2018, 18h54 - Publicado em 17 Maio 2018, 18h24

O índice Bovespa fechou em forte queda de 3,37% nesta quinta-feira, a 83.622 pontos, o maior resultado negativo desde maio do ano passado.

A forte correção da bolsa brasileira ocorre após o Banco Central manter a taxa básica de juros do país em 6,50%, contrariando as expectativas de corte de 0,25% por boa parte do mercado financeiro. A decisão do Copom, conforme comunicado divulgado no final da tarde de ontem, vem por um reconhecimento de que a atividade econômica do país perdeu força, e o comportamento da inflação ainda continua favorável.

O resultado do pregão pressionou ações de consumo, e foi endossada pelo viés pessimista e outros mercados emergentes.

 

Também nesta quinta, o dólar fechou o pregão em alta de 0,62%, cotado a 3,70 reais — o maior valor desde 16 de março de 2016. No caso da moeda americana, a manutenção da taxa de juros não foi suficiente para conter a valorização diante do cenário externo, com a possibilidade de aumento de juros nos EUA.

“Parece que este é o piso da Selic e que o próximo movimento, quando acontecer, será de alta”, disse o Itaú Unibanco, em nota a clientes, ainda no final da quarta-feira.

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O analista de investimentos da Modalmais, Leandro Martins, destacou que a manutenção da Selic surpreendeu o mercado e atingiu principalmente as ações de consumo e varejo, que vinham se beneficiando do cenário de cortes de juros, mas também contaminando outros papéis.

“A bolsa estava ensaiando uma recuperação, com o Ibovespa tendo tocado na véspera máxima em dois meses…o Copom mudou bem o cenário”, afirmou Martins

O analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, também atribuiu o movimento na bolsa nesta sessão à decisão do BC, destacando que a retomada da atividade econômica ainda é bem lenta e agora ficou sem o instrumento de juros. “O mercado já especula que a Selic pode subir em setembro”, afirmou.

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Preocupações com a cena política também respingaram na bolsa, em meio a apreensões sobre eventual avanço do pré-candidato à Presidência da chamada centro-esquerda Ciro Gomes (PDT). A equipe XP Política disse em nota a clientes que há possibilidade concreta de uma aliança de Ciro com o PT.

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