Bolsa tem 8ª alta consecutiva e encerra semana com ganhos de 3,34%
Índice ultrapassou os 51 mil pontos, alavancado por siderúrgicas e empresas de papel e celulose
A volatilidade das bolsas norte-americanas, que deixou os principais índices no vermelho ao longo da semana, não impediu a BM&FBovespa de engatar seu oitavo pregão consecutivo de ganhos. Depois de muitas tentativas ao longo dos últimos dias, o Ibovespa finalmente conseguiu sustentar o patamar de 51 mil pontos no fechamento desta sexta-feira, impulsionado pelo desempenho das siderúrgicas e empresas de papel e celulose.
O Ibovespa terminou a sessão com alta de 1,24%, aos 51.538,78 pontos, maior nível desde 7 de junho (51.618,63 pontos). Na mínima, registrou 50.800 pontos (-0,21%) e, na máxima, 51.555 pontos (+1,27%). Na semana, subiu 3,34% e, nesses oito pregões seguidos de alta, 8,68%. No mês, também acumula elevação, de 6,85%. Mas, no ano, a conta é negativa em 15,44%. O giro financeiro totalizou 8,732 bilhões de reais.
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Mercado externo – A alta do dólar de 2,4% nesta sexta-feira favoreceu ações de empresas exportadoras, como as de papel e celulose. Fibria ON teve ganho de 8,17% e Suzano PNA, de 6,14%, ambas na lista de maiores altas do índice. Gerdau também foi favorecida pela moeda mais cara, uma vez que tem operação nos Estados Unidos e parte de sua receita é justamente em dólar. Sua alta, de 6,62% no fechamento, acabou ajudando o setor.
No exterior, a sessão foi volátil: as bolsas norte-americanas registraram a segunda baixa semanal consecutiva, após a forte alta nos juros dos Treasuries (títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos) e um dado pior do que o esperado do mercado imobiliário. O índice Dow Jones fechou com desvalorização de 0,20%, aos 15.081,47 pontos. O S&P recuou 0,33%, aos 1.655,83 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,09%, aos 3.602,78 pontos. Na semana, os índices registraram, respectivamente, -2,23%, -2,10%, -1,57%.
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(com Estadão Conteúdo)