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Bolsa renova recorde e sobe 0,4% com confiança na votação da reforma

Investidores esperam que o texto seja aprovado na Câmara até o início do recesso parlamentar; dólar cai para R$ 3,81

Por André Romani Atualizado em 8 jul 2019, 19h16 - Publicado em 8 jul 2019, 18h14

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, renovou seu recorde nesta segunda-feira, 8, com alta de 0,42%, aos 104.530 pontos, em pregão marcado por expectativas com a votação da reforma Previdência no plenário da Câmara dos Deputados e otimismo com o futuro da Petrobras. Seguindo o mesmo movimento, o dólar fechou em queda de 0,31%, cotado a 3,81 reais na venda.

Na proposta de reforma da Previdência, principal preocupação para os investidores, o clima é de otimismo. No fim de semana o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez diversas reuniões para negociar acordos em prol da aprovação do texto no plenário da Casa. A votação deve começar na terça ou quarta-feira. A proposta precisa ser aprovada em dois turnos, por dois terços dos deputados, para ir para o Senado.

O objetivo do governo é aprovar a reforma até o dia 18 de julho, quando começa o recesso parlamentar. Na semana que vem, no entanto, a tendência é que o Congresso já esteja mais esvaziado. “Os investidores estão apostando forte na votação em plenário antes do recesso”, afirma Rafael Passos, analista-chefe da corretora Guide Investimentos.

Uma reunião final com líderes parlamentares estava marcada para ocorrer nesta segunda-feira à tarde. No entanto, Maia cancelou o encontro, remarcando-o para terça às 9h. Da reunião, devem sair um calendário mais definido de votação no plenário e uma visão mais clara das dificuldades que o governo enfrentará para aprovar o texto no prazo desejado.

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Além da Previdência, a Petrobras também influenciou os investidores em dia com volume baixo nos mercados por causa do feriado. A ação preferencial (que dá prioridade na distribuição de dividendos) da empresa foi a mais negociada. O otimismo aumentou nesta quarta-feira com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciando, no final do pregão, acordo com a petroleira para a venda de ativos nos setores de distribuição e transporte. Em troca, a autarquia deve suspender investigações de anticompetitividade contra a empresa. “Os investidores vêm esse acordo como extremamente positivo, porque mostra que a empresa está otimizando portfólio”, analisa Passos.

No cenário externo, permanece a atenção dos investidores a um possível corte de juros na reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos), que ocorrerá no final do mês. As indicações por parte dos membros do colegiado, no entanto, tendem a aparecer antes do encontro. Na expectativa dos mercados, o órgão deve fazer um corte de 0,25% na reunião marcada para os dia 30 e 31 de julho, frente a desaceleração da economia americana.

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