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Bolsa opera acima de 47 mil pontos

A notícia de que a economia americana cresceu menos do que o esperado no primeiro trimestre não impede alta da Bovespa

Por Da Redação
26 jun 2013, 13h12

A bolsa de valores brasileira segue em firme trajetória de alta nesta manhã de quarta-feira. O Ibovespa, principal índice da BM&F Bovespa, abriu a sessão em alta de 0,27%, aos 47.019 pontos. Por volta de 13h, o índice ganhava 0,35% e estava operando a 47.055 pontos, mas Ibovespa chegou a atingir a máxima de 47.720 pontos na sessão, alta de 1,76% (às 11h23). Na terça-feira a bolsa brasileira fechou com alta de 2,02%, aos 46.893 pontos.

A notícia de que a economia americana cresceu menos do que o previsto no primeiro trimestre não parece incomodar os investidores da bolsa brasileira. O Departamento do Comércio americano divulgou nesta manhã a última revisão do Produto Interno Bruto (PIB) americano referente aos primeiros meses do ano. Ao contrário do que acreditavam analistas, a maior economia do mundo cresceu 1,8% e não 2,4% como era esperado. As bolsas americanas também operam em alta: Nasdaq subia 0,56% (a 3.366 pontos), enquanto S&P e Dow Jones avançavam 0,53% (1.596 pontos) e 0,51% (14.835 pontos), respectivamente.

A explicação, segundo Roberto Padovani, economista-chefe da Votorantim Corretora, é que os mercados estão dando mais importância ao presente e ao futuro do que ao passado. “O Fed (banco central americano) e seus braços mostraram nos últimos dias que a redução dos estímulos não será de forma agressiva e rápida. Além disso, a China já garantiu também que não vai permitir nenhum colapso no seu sistema bancário. Isso, alinhado com melhores dados de moradia nos EUA e de confiança na Alemanha, dita o pano de fundo para a sessão desta quarta-feira”, comenta.

Pedro Galdi, economista da SLW Corretora, lembra que a revisão do PIB americano para baixo pode indicar ao Fed a necessidade de postergar a retirada dos estímulos econômicos, especialmente a injeção de dólares na economia via compra de títulos públicos. “A agenda de indicadores econômicos está ajudando, bem fraca. Na China o BC entrou dando liquidez no mercado de crédito e nos EUA o PIB mais fraco ajuda no sentimento de postergar o início do fim do QE3 (quantative easing, política de estímulo à economia). Com isto as bolsas de valores respiram”, destaca.

Ele também diz que o dólar subiu muito no mês passado e início deste e que agora está em fase de acomodação, para chegar a um novo patamar mais estável. No mercado de câmbio, o dólar segue em trajetória de queda nesta manhã, cotado a 2,2003 reais por volta de 13h (-0,52%).

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