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BOLSA EUA-Wall Street tem maior baixa em 2 meses por zona do euro

Por Da Redação
8 Maio 2012, 15h38

NOVA YORK, 8 Mai (Reuters) – Os principais indicadores de Wall Street caem a seu menor nível em dois meses nesta terça-feira, com novas dúvidas sobre a capacidade da zona do euro de evitar uma crise mais profunda sobre a dívida da região.

O S&P recua a níveis de abril, que operadores avaliam como de suporte técnico, e chegou a atingir as quedas de início de março. O movimento faz parte de uma ampla corrida à segurança por parte dos investidores.

As eleições na França e na Grécia parecem anunciar uma nova era de oposição à austeridade governamental e adicionaram preocupações quanto ao crescimento econômico nos Estados Unidos e na China.

“Isso provavelmente significa que é prudente ter um pouco menos de exposição ao risco”, afirmou o estrategista-chefe da Ameriprise Financial, em Boston, David Joy. “Você provavelmente vai ver uma rotação a mais tipos defensivos de mercados.”

Às 15h37 (horário de Brasília), o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, caía 1,06 por cento, para 12.870 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 tinha desvalorização de 0,98 por cento, para 1.356 pontos, enquanto que o termômetro de tecnologia Nasdaq recuava 0,99 por cento, para 2.928 pontos.

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Essas perdas nos Estados Unidos refletem a trajetória observada mais cedo na Europa. O índice FTSEurofirst 300 , que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 1,66 por cento, a 1.017 pontos.

Importantes políticos alemães alertaram a Grécia nesta terça-feira de que o país pode não receber mais nenhum centavo em ajuda a menos que cumpra todas as condições de seu resgate internacional.

E na França, a vitória de François Hollande na eleição presidencal dá a líderes dos países em dificuldade do sul da Europa um novo aliado em seus esforços para moderar a busca pela austeridade rígida incentivada pela Alemanha.

A temporada norte-americana de balanços tem dado a investidores cada vez menos razão para serem positivos, com o número de companhias com resultados acima das expectativas caindo abruptamente desde o início do período.

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Além disso, as empresas que surpreenderam positivamente em seus balanços não elevam, em geral, suas perspectivas, como um sinal de precaução.

Com 434 das companhias listadas no S&P 500 reportando balanços até a manhã desta terça-feira, 66,8 por cento superaram as previsões, de acordo com dados da Thomson Reuters. No início da temporada de divulgação, mais de 80 por cento estavam nessa condição.

(Reportagem de Edward Krudy)

REUTERS FR PD

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