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Bolsa encosta nos 77 mil pontos e bate novo recorde

O mercado financeiro reagiu positivamente a perspectivas sobre recuperação da economia, baixo risco político e cenário externo favorável

Por Da redação
Atualizado em 10 out 2017, 19h41 - Publicado em 10 out 2017, 18h39

O mercado brasileiro de ações retomou a trajetória de alta nesta terça-feira incentivado por um conjunto de influências positivas. Segundo analistas do mercado, os investidores continuam otimistas com a perspectiva de recuperação da economia brasileira, ao mesmo tempo em que constatam que o horizonte político não apresenta grandes riscos.

A esse cenário benigno se somou um ambiente internacional essencialmente positivo, com altas dos preços do petróleo e das bolsas de Nova York. Assim, o Ibovespa terminou o dia em 76.897,20 pontos, em alta de 1,55% – novo recorde para o índice.

A alta do dia foi puxada principalmente pelas ações do setor financeiro e da Petrobras. A alta expressiva dos preços do petróleo nos mercados futuros de Londres e Nova York foi um importante motor para os ganhos da petroleira, que somaram 1,46% (ações ordinárias) e 1,89% (preferenciais). Os papéis dos bancos ganharam maior impulso à tarde, ainda de carona no maior otimismo com o cenário doméstico e a sinalização das análises gráficas de que o Ibovespa está a caminho dos 80.000 pontos.

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Um dos principais eventos do dia, a leitura do relatório da denúncia contra o presidente Michel Temer ficou em segundo plano para o mercado de ações, que já contava com um tom governista por parte do relator da matéria, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O assunto foi considerado neutro para os negócios.

A notícia de que os líderes governistas articulam uma reforma da Previdência mínima também teve leitura positiva, embora o mercado ainda mostre ceticismo em relação a qualquer avanço do governo nesse sentido. A intenção dos governistas é colocar uma reforma “light” em votação no plenário da Câmara em novembro, após a análise da denúncia contra Temer.

“O mercado não espera nenhuma reforma da Previdência agora. Se o governo aprovar uma reforma enxuta, que altere a idade mínima, por exemplo, o mercado tende a reagir positivamente. Isso porque não há qualquer precificação de reforma na bolsa”, disse Vladimir Pinto, gestor de renda variável da Grand Prix Asset.

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Para Marco Saravalle, analista da XP Investimentos, a terça-feira não chegou a ser de grandes destaques. Ele afirma que a confiança do mercado tem sido diariamente alimentada por indicadores econômicos que ficam dentro ou acima do esperado.

“As casas vêm promovendo sucessivas revisões para crescimento da economia e redução de juros, dados que se confirmam semanalmente no boletim Focus (do Banco Central). Nesse cenário, o mercado vem relativizando o cenário político”, disse o profissional da XP.

(Com Estadão Conteúdo)

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