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Bolsa e dólar recuam à espera de avanço da reforma da Previdência

Ibovespa tem queda de 0,2%, e dólar cai 0,65%, negociado a R$ 3,81

Por Clara Valdiviezo Atualizado em 12 mar 2019, 20h24 - Publicado em 12 mar 2019, 20h17

O Ibovespa recuou 0,20% nesta terça-feira, 12, encerrando o pregão aos 97.828,04 pontos, puxado pela baixa nos papéis de empresas do varejo. A B2W, uma fusão entre Submarino, Shoptime e Americanas.com, perdeu 5,15% do valor de seus papéis.

A desvalorização aconteceu devido à notícia de que a PayPal investirá 1 bilhão de dólares na varejista latino-americana Mercado Livre, que não tem ações no índice paulista. Apesar de a notícia ser positiva para o setor varejista, acabou derrubando as ações das empresas concorrentes, segundo analistas do mercado financeiro.

Por outro lado, a liberação de 1 bilhão de reais do governo federal em emendas parlamentares animou os investidores, de acordo com o diretor da Mirae Asset, Pablo Spyer, apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter negado a ligação com a aprovação da PEC da Previdência em suas redes sociais.

“O mercado está entendendo que eles vão aprovar a reforma da Previdência logo”, acrescentou Spyer. A Comissão de Constituição e Justiça deve ser formada nesta quarta-feira, 13, o que será o próximo passo para o andamento da reforma da Previdência.   

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Câmbio

O dólar seguiu recuando ante o real nesta terça-feira, 12. A moeda chegou aos 3,81 reais em seu valor de venda, com queda de 0,65%.

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Com a criação de empregos nos EUA abaixo do esperado e com a taxa de inflação menor do que a prevista, os juros norte-americanos devem se manter baixos, e esse movimento deve criar um “bom cenário para moedas emergentes como a brasileira”, de acordo com Victor Candido, economista-chefe da Guide Investimentos.

Candido também disse que o mercado internacional tem visto com bons olhos o engajamento do governo na tramitação da reforma da Previdência, o que acaba valorizando o real.

Papéis das companhias aéreas

Após o acidente com o Boeing 737 Max 8, as ações da companhia aérea americana caíram pelo segundo dia consecutivo na bolsa de Nova York, com desvalorização de 6,15%. Em dois dias, a queda é de mais de 11%. A União Europeia e outros países suspenderam os voos de aeronaves Boeing 737 Max.

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No Brasil, a prejudicada foi a Embraer, que teve desvalorização de 1,93% no valor de suas ações no Ibovespa. O resultado é reflexo de negócios fechados em parceria com a Boeing. Já os papéis da Gol e da Azul subiram 0,76% e 1,93%, respectivamente.

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