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Bolsa brasileira acompanha otimismo externo e sobe 1%

Após operar em queda durante todo o dia, dólar inverte tendência no final da sessão e fecha com leve alta de 0,1%, negociado a R$ 4,11

Por Lucas Cunha 5 set 2019, 18h10

Acompanhando o otimismo dos mercados internacionais, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira, 5, com alta de 1,03%, fechando aos 102.243 pontos. No cenário externo, o ministério chinês do Comércio anunciou que a China e os Estados Unidos retomarão as conversas para tratar da guerra comercial entre os dois países. As negociações serão feitas em Washington nas primeiras semanas de outubro. Liu He, vice-premier chinês, falou por telefone com Robert Lighthizer, representante americano para o Comércio, e Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, numa conversa em que houve o acordo para “trabalhar juntos visando sanções práticas para criar condições favoráveis para as consultas”.

Internamente, a aprovação na quarta-feira, 4, do relatório da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado Federal dá ares de confiança sobre o futuro do Brasil. “Apesar dos investidores estrangeiros acreditarem que a reforma não vai passar, por causa das frustradas tentativas de passar a PEC no governo Temer, hoje o investidor brasileiro sabe que a medida é essencial e vai ser de fato concretizada”, diz Pablo Spyer, diretor da corretora Mirae Asset.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de colocar panos quentes no tema e confortar o mercado, reconsiderou sua posição e defendeu nesta quinta-feira que o teto de gastos públicos deve ser mantido, após ter indicado apoio à flexibilização da medida na quarta-feira. O anúncio foi feito em sua conta no Twitter, em uma publicação na qual o presidente ressaltou que “temos que preservar a emenda do teto. Devemos, sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios” e que abrir mão dessa medida seria “abrir uma rachadura no casco do transatlântico”.

As declarações de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, de que a economia deve se recuperar mais vigorosamente no último trimestre, também influenciaram a alta do Ibovespa. Dentre suas assertivas, Campos Neto ressaltou a importância de baixar o custo do crédito e dos empréstimos serem fornecidos pelo setor privado, ao invés das instituições estatais, o que fez as ações de bancos como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, BTG Pactual e Santander subirem expressivamente.

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Apesar das notícias positivas do mercado externo, o dólar comercial teve um pequeno aumento de 0,11% em relação ao real, ficando em 4,11 reais para a venda. A moeda operou em queda durante a maior parte da sessão, chegando a ser negociada a 4,07 reais, mas, ao final do dia, inverteu a tendência e voltou a subir.

A volatilidade da moeda americana continua intimamente relacionada com as repercussões das bolsas ao redor do mundo. Ademais, nesta quinta-feira foram divulgados dados satisfatórios pela empresa de recursos humanos ADP, que mostraram que o mercado de trabalho americano criou 195 mil novos postos de trabalho, número que superou as expectativas dos analista, que previam a oferta de 150 mil vagas. “A criação de mais empregos do que o esperado demonstra uma melhor performance da economia e a retomada moderada das atividades econômicas dos Estados Unidos”, afirma Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos.

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