Blackstone, BMW e BNP Paribas saem do Japão
Multinacionais fecham seus escritórios no país com medo de radiação
Funcionários do Blackstone, o maior fundo de private equity do mundo, do banco francês BNP Paribas e da montadora alemã BMW estão deixando Tóquio para serem transferidos às filiais de Hong Kong, Singapura, Filipinas e outros locais da Ásia – juntamente com suas famílias -, segundo a reportagem do site da rede de TV Bloomberg. A ameaça nuclear no Japão fez com que os escritórios fossem fechados por pelo menos uma semana, relata o artigo.
Já o Citigroup tem recebido inúmeros pedidos de funcionários expatriados para retornarem a seus países ou permanecerem em nações mais seguras. No entanto, segundo a porta-voz do grupo financeiro, Naomi Watanabe, ninguém será realocado. “Nós temos um plano de contingência. Se a situação se deteriorar, isso poderá requerer a mudança de alguns membros da empresa para outros locais, de forma que a continuidade das operações do grupo seja garantida”, afirmou Naomi à Bloomberg.
Segundo a International Bankers Association (IAB), entidade que representa as instituições financeiras estrangeiras no Japão, os bancos têm operado dentro da normalidade
Entre as companhias aéreas estrangeiras, a alemã Lufthansa, dona do maior conglomerado europeu, cancelou todos os seus voos com destino a Tóquio e tem transferido as partidas para cidades como Nagoya e Osaka. Na Europa, sobretudo na França e na Alemanha, a indicação dada pelas embaixadas é que os cidadãos (e empresas) deixem o Japão o mais rápido possível. Já os Estados Unidos, segundo a Bloomberg, não têm recomendado a saída.