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‘Black Friday’ em Ciudad del Este atrai milhares de visitantes ao Paraguai

Por Da Redação
11 Maio 2012, 14h58

Assunção, 11 mai (EFE).- A cidade paraguaia de Ciudad del Este, na fronteira com Brasil e Argentina, recebe nestes dias milhares de visitantes atraídos por descontos de até 70% em produtos de informática, eletrônica e outros bens, durante a inédita feira comercial ‘Black Friday’.

Associações de comerciantes da segunda maior cidade do Paraguai se inspiraram na ideia dos Estados Unidos para promover grandes ofertas com o intuito de reestabelecer o comércio e consolidar a feira como evento anual.

O ‘Black Friday’ começou na última quinta-feira e terminará no próximo domingo com uma previsão de vendas em torno de US$ 100 milhões. Desde ontem, foram registradas filas a partir das 4h locais, (5h de Brasília), duas horas antes da abertura dos comércios e houve produtos que se esgotaram em minutos. ‘Parecia Nova York’, descreveu o coordenador da feira, Arsenio Ortiz, à ‘Rádio Monumental’.

Consultado pela Agência Efe, Ortiz disse que espera 20 mil visitantes por dia, em uma cidade de 390 mil habitantes, que se transformou para o evento. Paraíso das compras no Paraguai, a cidade faz parte da chamada de Tripla Fronteira, junto com Foz do Iguaçu (Brasil) e Puerto Iguazú (Argentina), e nela se estabeleceram importantes comunidades de origem asiática e árabe.

Os comerciantes envolvidos no Black Friday quiseram romper com a fama de Ciudad del Este, conhecida pelo contrabando em massa de produtos falsificados, provenientes principalmente da Ásia e revendidos no Brasil e Argentina. Dessa forma, a organização fez alianças com a Direção de Defesa do Consumidor e operadoras de cartões de crédito.

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‘Qual é a desconfiança do cliente ao vir a Ciudad del Este? Que não lhe vendam gato por lebre’, expressou Ortiz. De acordo com o coordenador, apoio das autoridades de Consumo, com postos de reivindicações no evento, tirou o mito de que os produtos da feira não sejam originais.

Promovida em países vizinhos, a feira atraiu compradores da Argentina, Brasil e Chile e, maciçamente, do Paraguai com a expectativa de adquirir bens com descontos entre 20 e 70%. Nesses quatro dias, os comércios ficarão abertos das 6h até as 21h.

Com os US$ 100 milhões que se pretende arrecadar os negociantes esperam se recuperar da queda do comércio motivada pelas taxas de câmbio, greve de bancos e correios e novos controles do Brasil, disse Ortiz. De fato, durante o Black Friday a quota de entrada de mercadorias ao Brasil de US$ 300 diários por pessoa continuará em vigor.

Enquanto os consumidores procuram os últimos modelos de telefones celulares a preço baixo, um helicóptero sobrevoa permanentemente a zona comercial da cidade e nas ruas há unidades reforçadas de Polícia, inclusive agentes antinarcóticos, segundo detalhou o porta-voz policial da cidade, Agusto Lima. EFE

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