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Bets: governo quer regular publicidade, pagamentos e banir empresas irregulares, diz Haddad

Lula convocou força-tarefa para acelerar regularização do setor após repercussão de dados que mostram avanço das apostas no orçamento dos brasileiros

Por Juliana Elias Atualizado em 27 set 2024, 15h11 - Publicado em 27 set 2024, 12h55

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma força-tarefa envolvendo diversos ministérios para acelerar o processo de regulamentação e endurecimento à proliferação das casas de apostas virtuais, as bets, no país, informou nesta sexta-feira, 27, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A corrida dentro do governo ocorre poucos dias depois da divulgação de novos dados levantados pelo Banco Central alertarem para o avanço expressivo dos gastos dos brasileiros com esses jogos, em especial beneficiários do Bolsa Família, e incendiarem o debate acerca da proporção e os riscos que esses gastos estão tomando sobre o orçamento das famílias.

Os ministérios da Fazenda, Saúde, Desenvolvimento Social e Esportes estão na equipe reunida por Lula para avaliar a questão. “O presidente já pediu providências a todos os ministérios envolvidos para coibir a lavagem de dinheiro, que vai ser possível, (pensar sobre) o tratamento da dependência quando necessário, o monitoramento CPF por CPF de quanto as pessoas estão apostando e quanto recebendo em prêmio, para verificar quais medidas podem ser tomadas “, disse Haddad em uma declaração gravada a jornalistas.

Entre as questões que o governo pretende regulamentar, de acordo com o ministro, estão os meios de pagamentos que poderão ser utilizados, a publicidade e também o banimento das companhias que não se regulamentarem para operar no mercado brasileiro. As ações devem também contemplar medidas para atacar o vício e o endividamento.

“Vamos banir as empresas não credenciadas do espaço brasileiro. Centenas de casas de apostas do mundo inteiro não terão mais acesso à nuvem brasileira. As pessoas não vão ter condição de acessar daqui”, disse o ministro. “O governo está atento e chegou a hora de colocar ordem nisso e proteger a família brasileira. Tenho certeza que vamos contar com toda a participação da sociedade em questões como a publicidade, que vai ter que ser regulada, os meios de pagamento, com apoio do sistema bancário, a questão do acompanhamento das famílias de baixa renda, dos adultos em condição de dependência. O Brasil vai sair na frente em relação a esses tópicos tão importantes.”

 

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