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Bernanke admite que Fed pode dar mais estímulos

O presidente do Fed disse que a recuperação dos EUA desacelerou mais que o esperado e que está pronto para tomar medidas adicionais se for necessário

Por Da Redação
27 ago 2010, 13h59

O presidente do banco central norte-americano (Fed), Ben Bernanke, disse nesta sexta-feira que a recuperação dos Estados Unidos desacelerou mais que o esperado e que o Fed está pronto para tomar mais medidas se for necessário para sustentar a economia.

“De maneira geral, os dados econômicos publicados nos levam a pensar que a recuperação da atividade e do emprego se desacelerou nos últimos meses”, até cair “a um ritmo um pouco mais lento do que previa a maioria dos diretores” regionais do Fed, explicou. Bernanke falou após o anúncio de uma revisão para baixo do crescimento do PIB americano no segundo trimestre, a 1,6% interanual.

O presidente do Fed admitiu que o processo de retomada da economia americana está longe de ter terminado, mas deve acelerar-se um pouco em 2011. “Na maioria dos países, a recuperação e a reparação da economia continuam sendo tarefas que ainda estão longe de terminar”, declarou.

Para Bernanke, no entanto, “a economia deve continuar crescendo no segundo semestre, embora a um ritmo relativamente lento”. Apesar dos fracos indicadores divulgados recentemente, ele declarou que “as condições necessárias para uma melhoria do crescimento em 2011 parecem estar mantidas”.

“O comitê está preparado para fornecer um estímulo monetário adicional através de medidas não convencionais se for necessário, especialmente se as perspectivas se deteriorarem de forma significativa”, destacou. Contudo, apontou que não vê razão para que o Fed tome medidas adicionais neste momento. Segundo ele, os riscos de deflação ou de uma inflação forte demais neste momento são fracos.

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Bernanke afirmou que a compra de ativos de prazo mais longo pelo Fed tem sido eficaz na redução dos custos de financiamento, e disse acreditar que os benefícios de comprar mais ativos como esses, se necessário, superariam quaisquer desvantagens. Outras opções – como o compromisso de manter o juro excepcionalmente baixo por um período ainda maior ou a elevação das metas de inflação do Fed – seriam menos eficazes, acrescentou.

Bernanke deixou claro, porém, que o Fed não decidiu o que provocaria a adoção de um estímulo adicional. “Nesta conjuntura, o comitê não acertou um critério específico ou gatilhos para ações futuras”, disse.

(com Reuters e AFP)

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