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Bendine renuncia à presidência da Petrobras e abre caminho para Parente

Nome de Pedro Parente já foi escolhido pelo presidente interino Michel Temer para comandar a estatal

Por Da Redação
30 Maio 2016, 19h34

Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira, abrindo caminho para Pedro Parente, indicado pelo Palácio do Planalto para ocupar o seu lugar na petroleira, segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto. A companhia ainda não confirmou a renúncia de maneira oficial.

Parente, escolhido pelo presidente da República interino Michel Temer, já passou no teste de integridade necessário para a sua contratação e aguarda apenas uma formalização do Conselho, o que pode acontecer ainda nesta segunda-feira.

“O nome de Parente já foi aprovado pelo Conselho, faltava apenas haver a vaga (que era ocupada por Bendine)”, afirmou a fonte, sob condição de anonimato. A chancela final deverá ser dada pelos conselheiros por meio eletrônico, sem necessidade de uma reunião presencial.

O teste de integridade funciona como uma pesquisa e uma análise feitas pela companhia para avaliar possíveis problemas jurídicos que envolvem o nome do indicado para a presidência.

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A regra entrou em vigor com o novo estatuto da empresa, aprovado em assembleia neste ano, com mudanças em seu modelo de governança. São avaliados históricos relacionados à Justiça, à Receita Federal e até mesmo a denúncias feitas pela imprensa. Segundo a fonte, processos judiciais que envolvem Parente estão relacionados ao período em que ele trabalhou no governo.

Entretanto, o histórico de Parente não foi considerado um risco para que ele assumisse a presidência. Ele deverá ocupar também uma cadeira no Conselho no lugar de Bendine. A fonte afirmou que, na carta apresentada ao Conselho, Bendine foi bastante “simpático”, ressaltou as vitórias conquistadas e agradeceu o apoio da diretoria.

A posse de Parente na importante cadeira da petroleira estatal inicialmente estava prevista para terça-feira, mas ainda não houve uma formalização da data. Procurada pelo site de VEJA, a Petrobras informou que não poderia se manifestar sobre o tema.

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Parente, de 63 anos, formado em engenharia, foi ministro do Planejamento e da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também presidiu a unidade brasileira da multinacional do agronegócio Bunge e atualmente é chairman da BM&FBovespa.

Em coletiva de imprensa realizada em Brasília no mesmo dia em que foi indicado aos cargos, Parente prometeu uma gestão “estritamente profissional” na estatal, sem indicações políticas. As declarações foram amplamente aprovadas pelo mercado financeiro e pela indústria.

(Com Reuters)

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