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Bendine descarta capitalização da Petrobras pelo Tesouro

Em audiência no Senado, presidente da estatal disse que empresa deve trabalhar por resultados operacionais

Por Da Redação
28 abr 2015, 13h53

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou que está totalmente descartada uma capitalização da estatal por parte do Tesouro Nacional. “Não pretendemos fazer uma capitalização, a última feita pelo controlador (a União, por meio do Tesouro) foi em 2010 e não há discussão em relação a isso. Não há o mínimo interesse em fazer capitalização, vamos trabalhar fortemente por resultados operacionais, é isso”, disse. O executivo participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira.

O presidente da Petrobras, que completa na semana que vem três meses na presidência da estatal, também negou aos senadores que a companhia esteja “dependente” de bancos públicos. “Nossa dependência em relação a bancos públicos é irrelevante. Tomamos recursos em bancos públicos, mas também em bancos internacionais, como um banco chinês e um banco inglês”, disse.

Com a nova rodada de empréstimos, anunciados este mês, os recursos de bancos públicos comprometidos com a Petrobras chega a 79 bilhões de reais. Segundo estimativa da agência de classificação de risco Moody�s, esse valor encerrou 2014 em 27 bilhões de dólares, ou 72,5 bilhões de reais pelo câmbio da época. O total subirá com os 6,5 bilhões de reais conseguidos pela estatal com Banco do Brasil (BB) e Caixa. A estatal também firmou um acordo para um limite de financiamento de 3 bilhões de reais com o Bradesco.

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Aos senadores, Bendine também afirmou que a companhia “vai conviver ainda por um período com um nível de endividamento que não é salutar”. Segundo ele a “solução” para as dívidas elevadas da empresa “não se dará neste ou no próximo ano”. A Petrobras encerrou dezembro com endividamento bruto de 351 bilhões de reais, alta de 31% sobre o fim de 2013.

O presidente da Petrobras ainda disse que a companhia prepara um plano, que será anunciado neste ano, para reduzir o atual patamar de 4,7 anos da relação de endividamento sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), para “algo como 2,5 a 3 anos”.

“Há uma série de possibilidades de gerar rentabilidade em ativos, como malha de dutos”, disse, indicando um dos caminhos para aumentar a entrada de recursos na companhia, de forma a reduzir o patamar de endividamento. “São receitas extraordinárias que podem antecipar a melhoria do endividamento”, acrescentou.

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(Com Estadão Conteúdo)

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