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BC reduz projeção de crescimento do PIB para 1% em 2012

Em relatório divulgado nesta quinta, autoridade monetária aumentou previsão de alta da inflação de 5,2% para 5,7% este ano

Por Da Redação
20 dez 2012, 08h26

O Banco Central reduziu a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano a 1%, ante 1,6%, ao mesmo tempo em que piorou sua perspectiva para inflação em 2012, mas melhorou ligeiramente a de 2013. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira, o BC reconhece que a economia vem se recuperando a um ritmo mais lento do que se esperava.

“A demanda doméstica continuou sendo o principal suporte da economia, com o consumo das famílias sendo estimulado pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda. Por outro lado, a lenta recuperação da confiança contribuiu para que os investimentos ainda não mostrassem reação aos estímulos introduzidos na economia”, afirma o texto do BC.

Apesar da recuperação ocorrer em um ritmo aquém do esperado, o Copom afirma que prevê aceleração econômica nos próximos trimestres. “Desde a divulgação do último Relatório, novas informações apontam recuperação da atividade em ritmo inferior ao que se antecipava, mas o cenário prospectivo contempla ritmo de atividade mais intenso nos próximos semestres”, informa o BC. Segundo o relatório, o crescimento do PIB no período de quatro trimestres encerrado em setembro de 2013 é estimado em 3,3% – patamar 2,4 ponto porcentual superior ao registrado, no mesmo tipo de comparação, no terceiro trimestre deste ano.

Inflação – Segundo o relatório, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 5,7% neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 5,2%, e em 4,8% em 2013, abaixo das contas anteriores, de 4,9%

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O Copom afirma que a revisão das perspectivas inflacionárias se deve a inúmeros fatores, sendo que um dos principais é o aumento dos salários. “O Copom pondera que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho, que, de um lado, mostra sinais de moderação; de outro, margem estreita de ociosidade. O Comitê destaca que um aspecto crucial nessas circunstâncias é a possibilidade de o aquecimento no mercado de trabalho levar à concessão de aumentos reais de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade”, informa o relatório.

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A autoridade monetária reiterou preocupação com a recuperação econômica dos Estados Unidos e destacou que o ‘abismo fiscal’ poderá afetar o mercado de trabalho americano, que está em frágil recuperação. O Copom também afirmou que teme pela solidez do sistema bancário europeu e renovou perspectivas de baixo crescimento.

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Para a Selic, o relatório aponta manutenção da taxa de juros em 7,25% por um período prolongado em 2013. “Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”, disse a autoridade.

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