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BC britânico deve anunciar nova compra de ativos

Em ata da última reunião, publicada nesta quarta-feira, instituição prevê novos estímulos à economia

Por Da Redação
19 set 2012, 11h03

O Banco da Inglaterra deve comprar mais títulos para impulsionar a economia fraca, conforme foi anunciado por autoridades do BC na ata da última reunião, publicada nesta quarta-feira.

No documento, a instituição disse que as pressões inflacionárias de curto prazo devem comprimir a renda disponível dos consumidores e que a desaceleração global e as tensões na zona do euro estão afetando a confiança empresarial na economia que entrou em recessão no fim do ano passado.

O BC britânico deu início em julho a um programa de 50 bilhões de libras (81,27 bilhões de dólares) em compras de ativos, com duração prevista para quatro meses. Para oito dos nove membros do Comitê de Política Monetária do país, a decisão de não alterar o programa foi “inevitável”. Em ata, o BC informou que “Alguns desses membros acharam ser mais provável que um estímulo adicional seja necessário no devido tempo, enquanto outros viram os riscos à inflação no médio prazo mais ao redor da meta”. A última reunião foi realizada nos dias 5 e 6 de setembro.

Uma autoridade argumentou que havia “um bom motivo” para ampliar as compras de títulos agora, em vez de esperar, mas ao final todos votaram pela manutenção das taxas de juros em um recorde de baixa de 0,5% e o total de compra de ativos em 375 bilhões de libras.

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Economistas consideram que a ata deixou clara a visão de que o banco central deve autorizar outros 50 bilhões de libras em compras de títulos do governo em novembro, o que elevaria as compras totais para 425 bilhões de libras. “Acho que ainda há um viés pró-afrouxamento. Não é algo definido, mas eu daria 65% de probabilidade de uma decisão em novembro (de mais compra de títulos)”, disse o economista do Royal Bank of Scotland Ross Walker.

A inflação britânica vem acima da meta de 2% do BC desde dezembro de 2009 e agora está em 2,5%. De acordo com a ata, uma recente alta nos preços do petróleo e a ameaça de contas mais altas de alimentos e serviços públicos dão a entender que a inflação deve cair mais lentamente no curto prazo do que o BC tinha estimado em agosto.

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(Com Agência Reuters)

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