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BC amplia sistema de informações de crédito no país

A partir de agora, 96% do total de operações no país, em valores, serão cobertas com informações detalhadas

Por Da Redação
23 mar 2012, 13h36

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira que o país agregou 40 milhões de pessoas ao consumo entre 2003 e 2009. Na avaliação dele, a inclusão financeira funcionou como uma reforma microeconômica no Brasil e destacou que é preciso continuar a avançar neste processo.

Em discurso durante cerimônia de lançamento da ampliação do Sistema de Informações de Crédito (SCR), em São Paulo, Tombini disse que o sistema reformulado vai quadruplicar a quantidade de informações. Além disso, as transações registradas no SCR vão dobrar. “Com os tíquetes mais baixos de crédito, certamente teremos mais aderência a essa nova população que ingressa no sistema financeiro. É uma forma de consolidar os avanços e aprofundar o processo de inclusão financeira”, afirmou. “São 155 milhões de novas operações individualmente identificadas, 93% são referentes a pessoas físicas, o restante de empresas de pequeno porte”.

Segundo o ministro, a partir de agora, 96% do total de operações de crédito no país, em valores, serão cobertas com informações detalhadas. “Poucos países têm esse tipo de cobertura”, afirmou. Entre as novas informações relevantes do sistema, Tombini citou a saída de mutuários, faturamento da pessoa jurídica, renda da pessoa física, informações complementares sobre as garantias e informações referentes a eventual cessão de crédito.

Ele também disse que o SCR vai ajudar a diminuir o spread bancário. “O detalhamento das informações vai permitir atuação do BC como regulador tanto microprudencial quanto macroprudencial de uma forma mais precisa e efetiva ao longo do tempo”.

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Inflação – O presidente do Banco Central disse também nesta sexta-feira que a inflação está em processo de convergência para o centro da meta. Tombini destacou que isso pode ser observado em diversos índices de inflação, como os IGP-s e IPCs medidos pelo IBGE, FGV e Fipe.

Segundo ele, os preços no atacado acumulam alta inferior a 2% em 12 meses encerrados em março. Tombini disse que, no início de 2011, em janeiro, os IGP-s acumulavam alta de 11,40% em 12 meses e, agora, o IGP-10 acumula alta de 3,29%. “Esse processo de desinflação não se limita aos índices de atacado, e também vem sendo observado em índices ao consumidor”, disse, citando como exemplo as variações acumuladas em 12 meses do IPCA-15 (5,61%), IPC-10 (5,47%), INPC (5,47%) e IPC-Fipe (4,50%). Para Tombini, isso é uma prova de que o sistema de metas de inflação está sendo bem sucedido.

(com Agência Estado)

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