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Batalha de números em torno da ‘porta corta-fogo’ da Eurozona

Por Keld Navntoft
30 mar 2012, 13h59

O reforço anunciado nesta sexta-feira da “porta corta-fogo” da Eurozona provocou interpretações múltiplas. Estas são algumas das explicações:

– Volume da porta corta-fogo:

A Eurozona decidiu reforçar sua porta corta-fogo com até 800 bilhões de euros, cerca de um trilhão de dólares, um valor que deve tranquilizar os mercados financeiros.

Esta soma inclui os 500 bilhões do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que entrará em vigor no verão boreal (europeu), os 200 bilhões já concedidos pelo atual Fundo de resgate temporário (FEEF), além de 49 bilhões de dinheiro da União Europeia (UE) e 53 bilhões de empréstimos já concedidos à Grécia em maio de 2010.

– Capacidade de empréstimo:

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Na realidade, a porta corta-fogo só terá 500 bilhões em dinheiro disponível. Efetivamente, dos 800 bilhões anunciados, 300 bilhões correspondem a dinheiro já emprestado ou prometido (dos quais 200 bilhões pelo FEEF).

Por isso, a opção decidida é pouco ambiciosa. No entanto, constitui um aumento da soma, já que estava previsto anteriormente retirar os 200 bilhões já prometidos pelo FEEF do mecanismo que o substituirá, o MEDE, que assim só teria uma disponibilidade de 300 bilhões.

– Funcionamento da porta corta-fogo:

O MEDE substituirá de forma permanente o FEEF, e poderá, como este, captar dinheiro nos mercados para emprestá-lo a taxas favoráveis aos países em dificuldades.

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Também poderá comprar dívida dos Estados no mercado secundário, para fazer com que as taxas de juros caiam.

No entanto, o MEDE só beneficiará os países da Eurozona que tenham ratificado o tratado que reforça a disciplina orçamentária.

– Calendário:

O MEDE entrará em vigor no dia 1º de julho de 2012, e coexistirá durante um ano com seu antecessor FEEF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira).

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A constituição de seu capital será feita de forma proporcional ao peso econômico dos Estados participantes.

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