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Basf inicia fábrica de ácido acrílico na BA

Por Da Redação
24 nov 2011, 14h21

Por Tiago Décimo

Salvador – A alemã Basf iniciou, hoje, a construção da primeira fábrica de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP) da América do Sul, em Camaçari, região metropolitana de Salvador, na Bahia. A planta tem investimento previsto de R$ 1,2 bilhão e deve começar a operar no fim de 2014.

“É um novo ciclo de investimento da Basf no Brasil e o maior que a empresa realiza na América Latina”, disse o presidente da empresa para a América Latina, Alfred Hackenberger.

A capacidade de produção da unidade não foi divulgada, mas algumas dicas foram dadas. Segundo a Basf, a planta terá produção em “escala mundial”, o que representa cerca de 160 mil toneladas por ano.

Ainda segundo a empresa, a unidade terá capacidade para prover toda demanda da unidade brasileira da Basf pelos produtos, hoje importado (gasto de US$ 200 milhões ao ano), e ainda sobrará um terço da produção para exportação (com valor de US$ 100 milhões). A unidade deve resultar em 230 empregos diretos e cerca de 600 indiretos.

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A principal matéria-prima para a produção dos insumos, o propeno, será entregue pela petroquímica Braskem, que tem uma planta vizinha à da Basf, em Camaçari. O volume consumido pela empresa alemã será de pouco mais de 100 mil toneladas por ano (cerca de 15% do total produzido pela petroquímica).

Para o governo baiano, a fábrica da Basf abre um novo ciclo para o Pólo Industrial de Camaçari e uma nova cadeia produtiva para o Estado. De acordo com o governador Jaques Wagner, a unidade tem a capacidade de atrair para a área empresas que usam os insumos, como indústrias de produtos de higiene (fraldas descartáveis e absorventes íntimos, por exemplo), de tintas, de detergentes e de adesivos.

A planta da Basf teria sido decisiva, por exemplo, para que a norte-americana de produtos de higiene Kimberly-Clark anunciasse, no início de outubro, a construção de uma unidade em Camaçari para fabricar fraldas, absorventes e papel higiênico. Os investimentos previstos são de cerca de R$ 100 milhões, com a criação de 430 postos de trabalho diretos.

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