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Banqueiro espanhol condenado por corrupção é encontrado morto

Miguel Blesa havia sido condenado a seis anos de prisão pelo desvio de 12 milhões de euros das instituições Caja Madrid e Bankia

Por Da redação
19 jul 2017, 08h59

O banqueiro espanhol Miguel Blesa, que havia sido condenado a seis anos de prisão pela rede de corrupção criada à frente da Caja Madrid, foi encontrado morto com um tiro no peito nesta quarta-feira, segundo a Guarda Civil.

Blesa, de 69 anos, “apareceu em uma fazenda em Villanueva del Rey, um povoado de Córdoba, junto a um carro com um ferimento de arma de fogo no peito”, indicou uma porta-voz da Guarda Civil, acrescentando que a morte está sendo investigada.

A Guarda Civil recebeu o aviso de descoberta do corpo à 8h locais (3h, horário de Brasília). A imprensa local especula que tenha se tratado de suicídio, ou de acidente.

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Segundo o jornal “El País”, pouco antes de o corpo ter sido encontrado, o banqueiro estava tomando café da manhã com amigos em uma fazenda para prática de caça. Ele teria se levantado da mesa, “alegando que ia tirar o carro”.

Blesa foi condenado em fevereiro a seis anos de prisão pelo caso dos “cartões black”. Por meio desses cartões bancários, entre 2003 e 2012, foram desviados 12 milhões de euros (cerca de 43 milhões de reais) das instituições Caja Madrid e Bankia.

Muito próximo do partido da situação (o Partido Popular), Blesa foi apontado como o criador desse sistema de corrupção, quando esteve à frente da Caja Madrid, entre 1996 e 2009. Foi condenado por desviar mais de 436.000 euros (aproximadamente 1,58 bilhões de reais).

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Nesse mesmo caso, no qual 65 pessoas foram acusadas, também foi condenado o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro espanhol da Economia Rodrigo Rato. Sua sentença foi de quatro anos e meio de prisão.

Blesa estava em liberdade na expectativa de que sua sentença, da qual recorreu ao Tribunal Supremo, ficasse transitada em julgado.

Ele se tornou, em 2013, o primeiro grande banqueiro a ser preso após a crise financeira na Espanha, decorrente da bolha imobiliária de 2008. Foi condenado por malversação na gestão da Caja Madrid, mas foi solto dias depois, com a anulação do processo judicial.

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(Com AFP)

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