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Bancos serão maior setor do novo Ibovespa

De acordo com simulações feitas pelo BB Investimentos e pela gestora Quantitas Asset, o setor de bancos deve passar da posição atual, de 15%, para até 25% da carteira

Por Da Redação
26 set 2013, 13h52

A nova estrutura do Ibovespa, que começa a valer no ano que vem, vai mudar a composição setorial do índice, com bancos tomando a primeira posição do setor de petróleo, enquanto os setores siderúrgico e de construção perderão peso.

A partir de maio, quando começa a valer plenamente a nova estrutura do principal índice acionário brasileiro, o setor de bancos deve passar da posição atual, de 15%, para 20% a 25% da carteira, segundo simulações feitas pelo BB Investimentos e pela gestora Quantitas Asset Management. Os dados consideram números atuais e devem mudar até maio, conforme o desempenho da cotação dos papéis de cada empresa.

“Por terem capitalização grande e liquidez boa, os bancos vão ganhar muito peso”, afirmou Marcos Fritzen, sócio da Quantitas. Juntos, os quatro maiores bancos listados em bolsa – Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander – têm valor de mercado conjunto de cerca 430 bilhões de reais, enquanto as blue chips Vale e Petrobras têm valor de mercado de 186 bilhões e 238 bilhões de reais, respectivamente.

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Mudanças – O aumento da participação se deve principalmente à inclusão na estrutura do Ibovespa do valor de mercado do capital das empresas em circulação, diferente do modelo atual, que dá mais peso à liquidez dos papéis.

As empresas de siderurgia devem passar de 7% para 3%, enquanto o setor de petróleo e petroquímica ficará praticamente estável, entre 16% a 17%. As alterações no principal índice do mercado acionário brasileiro começam a valer parcialmente em janeiro e a mudança completa valerá apenas a partir de maio.

“As mudanças vão deixar o índice mais realista e menos volátil do que é hoje, o que dará menos margem para a especulação”, afirmou o sócio da Cultinvest Asset Management, Walter Mendes.

Saídas – As mudanças nos critérios de ponderação também vão provocar entradas e saídas de alguns papéis do índice. Segundo a Quantitas, entre as possíveis entradas estão BB Seguridade, Qualicorp, Arteris, Estácio Participações, Ecorodovias, Even, Tractebel Energia, HRT, Raia Drogasil, a preferencial da Ambev, Odontoprev, Multiplan, Multiplus e Marcopolo.

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Já as saídas podem incluir OGX, Vanguarda Agro e o papel ordinário da Usiminas. A saída da petroleira OGX é um dos movimentos mais aguardados pelo mercado, pois apesar de seu baixo valor nominal, seu peso no índice é expressivo porque o papel é muito negociado. Atualmente, o papel é cotado a cerca de 40 centavos.

Durante o início da crise vivida pelo grupo EBX de Eike Batista, a ação da petroleira foi a principal responsável pelo descolamento do índice Ibovespa em relação ao IBrX50, segundo o analista Ulisses Baptista da BI&P Corretora. “Para o mercado é ótimo que não ocorra novamente um episódio como o da OGX”, disse, referindo-se ao piso de 1 real por ação estipulado pela bolsa para a nova composição do índice.

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(com agência Reuters)

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