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Bancos públicos detêm 50,7% do crédito no país, mas devem reduzir ritmo

Segundo jornal, governo teme que o cenário atual resulte em um rebaixamento da nota de crédito do país

Por Da Redação
27 set 2013, 20h29

Dados sobre crédito, divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central, mostram que os bancos públicos continuam liderando a oferta de crédito no país, com participação de 50,7% registrada em agosto, contra 33,8% dos bancos privados nacionais. Contudo, o governo de Dilma Rousseff deve pedir que Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Sustentável (BNDES) reduzam o ritmo de concessão de crédito no país.

Nos últimos anos, o governo fez uso dos bancos públicos para reduzir os juros à força, e para manter a alta a oferta de crédito no país no período de auge da crise internacional. Entre 2008 e 2009, foram criadas linhas de financiamento, entre elas o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), programado para terminar em 31 de dezembro.

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Segundo matéria publicada pelo jornal Valor Econômico nesta sexta-feira, a intenção da presidente de diminuir essa oferta é evitar uma maior presença estatal no sistema financeiro. O governo tem recebido críticas sobre o uso de bancos públicos. Em agosto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse, em relatório, que o uso desse instrumento pode comprometer ainda mais as contas públicas do Brasil. A questão fiscal já havia sido apontada, em junho, como motivo para a redução da perspectiva da nota de crédito do Brasil de “estável” para “negativa” pela agência de classificação de risco Standard and Poor’s.

De acordo com fontes citadas pelo Valor, esse cenário fez com que crescesse a preocupação do governo sobre um possível rebaixamento de rating do Brasil. Com isso, linhas de crédito criadas no auge da crise devem ser cortadas e algumas fontes falam até no aumento de juros, como no caso da Caixa Econômica Federal, que já começou a limitar a oferta de empréstimos para grandes empresas. A mudança na Caixa foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de agosto, dizendo que o banco precisa ter foco em seus programas, destacando a importância das concessões.

(com Estadão Conteúdo)

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