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Bancos privados pedem que Grécia honre compromissos

Por Da Redação
24 jan 2012, 15h34

Zurique (Suíça), 24 jan (EFE).- Os bancos privados representados pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF) pediu nesta terça-feira à Grécia e à União Europeia (UE) que respeitem o compromisso vinculado ao perdão de 50% da dívida pública do país em mãos privadas, que chega a 206 bilhões de euros.

O diretor-gerente do IIF e chefe das negociações com Atenas, Charles Dallara, pediu ao governo grego que honre seu compromisso, em entrevista coletiva em Zurique (Suíça). Ele negou que tivesse dito que uma rejeição da Grécia à oferta das entidades financeiras privadas representaria a quebra automática do país.

Dallara afirmou que, por enquanto, não há ‘resposta formal’ à última oferta do IIF por parte das autoridades gregas, mas expressou sua confiança de que será possível trabalhar nos próximos dias: ‘é uma questão que interessa a todo mundo’.

O representante dos bancos privados ressaltou que se busca um ‘acordo voluntário’ com a Grécia, que deve se submeter a mais reformas econômicas, baseadas em medidas de austeridade. Ele explicou que não pode estabelecer um prazo concreto sobre quando a atual negociação deve terminar.

Perguntado sobre o impacto que teria um fracasso das negociações, preferiu não especular. Ele declarou que o futuro da Grécia tem uma conotação econômica, mas também política e social, e indicou que, neste momento, está em jogo não só a estabilidade do país, mas também da zona do euro e do sistema financeiro mundial.

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‘Sabemos que houve grandes esforços para construir a zona do euro há décadas. Seria um grave risco pôr essas décadas de progresso em risco pela gestão da dívida grega’, acrescentou o principal negociador do IIF com Atenas.

A reestruturação dos 206 bilhões de euros em bônus controlados pelo setor privado – dos cerca de 350 bilhões de euros da dívida total grega – representa o perdão de aproximadamente 100 bilhões de euros através da devolução de títulos da dívida pública.

Esses títulos representariam 35% do valor atual, mais 15% em dinheiro ou bônus com vencimento a dois anos emitidos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). EFE

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