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Bancos adotam medidas preventivas em caso de calote dos EUA

Instituições financeiras aumentam volume de dinheiro em caixas eletrônicos e fazem reuniões diárias para acompanhar o cenário de impasse político no país

Por Da Redação
4 out 2013, 11h56

Bancos dos Estados Unidos começam a adotar medidas de precaução diante do impasse sobre a política fiscal do país, que provocou a paralisação parcial dos serviços federais na última terça-feira. As instituições financeiras já abasteceram caixas automáticos com recursos adicionais e realizam reuniões diárias de emergência para discutir outras medidas, segundo matéria publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico Financial Times.

Segundo o jornal, pelo menos dois dos dez maiores bancos do país colocam em prática uma espécie de “manual” usado em agosto de 2011, quando o governo ficou perto de estourar o teto da dívida. Um executivo disse que seu banco está disponibilizando entre 20% e 30% de dinheiro a mais no caso de consumidores assustados tentarem fazer saques em massa.

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No terceiro dia de paralisação das atividades, o Tesouro Nacional emitiu um relatório em tom de alerta, dizendo que será impossível priorizar os pagamentos de dívida em detrimento de outras obrigações, caso o Congresso fracasse em elevar o teto da dívida do país e o Tesouro fique sem dinheiro a partir de 17 de outubro. A preocupação também foi levantada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o presidente Barack Obama fez novos pronunciamentos em tom de crítica.

O temor pesou ainda sobre os títulos do Tesouro americano – considerados porto-seguro por investidores – que tiveram forte venda durante as negociações de quinta-feira. O mercado de capitais também foi pressionado e as principais bolsas de Nova York fecharam em queda.

Paralisação – Na terça-feira, o governo dos EUA deu início a uma paralisação parcial de suas atividades devido à falta de recursos para cobrir gastos federais. O ano fiscal 2012-2013 se encerrou na segunda-feira e Câmara e Senado não chegaram a um acordo sobre uma nova peça orçamentária. Com isso, o governo decidiu priorizar algumas atividades para poupar os escassos recursos e paralisou aquelas consideradas “não essenciais”.

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O Congresso deve votar, além do texto da reforma da saúde (conhecido como Obamacare e foco principal de desentendimentos), um aumento do limite legal do endividamento do país. Esse também é um ponto de desentendimento entre os partidos americanos: republicanos dizem que só aprovarão o aumento do limite de endividamento do país se os democratas atenderem a uma série de exigências que incluem o adiamento do Obamacare em um ano, uma revisão tributária e o recuo em regulamentações de meio ambiente.

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