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Banco central chinês reduz taxas de juros e libera mais os bancos

Por Da Redação
7 jun 2012, 12h54

A China reduzirá as taxas de juros para os créditos e os depósitos a um ano em 0,25% a partir de sexta-feira, enquanto os bancos terão maior margem do que no passado para se distanciarem dessas taxas de referência, anunciou nesta quinta-feira o banco central chinês.

Essa foi a primeira queda das taxas de juros na China desde 2008, e ocorre antes da divulgação, no sábado, dos indicadores econômicos de maio, depois que os de abril mostraram uma desaceleração maior do que o previsto da produção industrial.

A partir de sexta-feira, a taxa de referência para créditos a um ano passa de 6,56% para 6,31%, enquanto o rendimento dos depósitos a um ano diminui de 3,50% para 3,25%.

Mas a maior novidade é que, a partir de agora, os bancos poderão oferecer a seus clientes uma remuneração de até 10% acima da taxa de referência.

No caso das taxas dos empréstimos, os bancos poderão propor taxas até 20% inferiores às taxas de referência determinadas pelo banco central, o dobro (10%) do que era praticado até agora.

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“É uma mudança muito importante, já que se trata de uma liberalização das taxas de juros que alguns vinham pedindo há muitos anos”, disse Ken Peng, economista do francês BNP Paribas em Pequim.

“A maioria das pessoas só esperava uma mudança assim depois do 18º Congresso” do Partido Comunista neste outono (hemisfério norte), que, a princípio, aprovará a chegada de uma nova geração de dirigentes ao poder, segundo este analista.

O fato de que ocorra agora “mostra que há um consenso forte para uma liberalização financeira e para uma reforma do setor financeiro”, disse Ken.

A redução das taxas de juros constitui uma nova medida de flexibilização monetária que se soma a outras três reduções consecutivas do limite das reservas obrigatórias dos bancos desde dezembro, com o objetivo de incentivar os créditos para estimular a atividade.

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“Isto mostra que a situação da economia chinesa é grave”, disse Hu Xingdou, professor de Economia do Instituto de Tecnologia de Pequim.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 10,4% em 2010 para 9,2% em 2011, antes de cair para 8,1% no primeiro trimestre de 2012.

A atividade manufatureira, que corresponde a 30% do PIB chinês, registrou em maio uma forte desaceleração.

Os exportadores chineses sofrem em particular com a crise na Europa, seu maior mercado, enquanto a demanda interna não consegue se expandir e os investimentos, embora elevados, também estão caindo.

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As exportações da China subiram 6,9% em ritmo anual durante os quatro primeiros meses do ano, contra 20,3% em 2011 e 31,1% em 2010.

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