Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Banco Central aposta em queda da inflação ao longo do ano

Ata da última reunião do Copom informa que órgão aposta em IPCA a 4,5% em 2012, mas alerta: eventual queda de juros será conduzida com 'parcimônia'

Por Da Redação
8 jun 2012, 09h58

O Banco Central aposta em uma queda da inflação ao longo do ano. É o que indica a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em que os diretores optaram por cortar a Selic, taxa básica de juros da economia, em 0,5 ponto porcentual. O documento foi divuldago nesta sexta-feira. A projeção para a inflação medida pelo IPCA caiu para 4,5% em 2012, justamente no centro da meta estabelecida pelo governo. Segundo dados do IBGE, o IPCA acumula alta de 4,99 em 12 meses.

O Copom manteve seu discurso de que qualquer flexibilização monetária adicional, com mais reduções de juros, deve ser conduzida com “parcimônia”. A ata informa, ainda, que, mesmo com a recuperação econômica mais lenta, o órgão terá cautela com novos movimentos. A taxa de juros brsileira econtra-se, atualmente, em 8,5% ao ano.

“O Copom entende que ocorreram mudanças estruturais significativas na economia brasileira, as quais determinaram recuo nas taxas de juros em geral, e, em particular, na taxa neutra”, trouxe a ata, ao se referir a oferta de poupança externa e a redução no seu custo de captação – fatores que contribuem para juros menores.

A estabilidade macroeconômica, o cumprimento de metas de inflação nos últimos anos e os avanços institucionais fazem, segundo o BC, que o Brasil capte a juros mais baixos no exterior e seus prêmios de risco diminuem. Para ele, isso deve ser uma tendência permanente.

Continua após a publicidade

“Além disso, o processo de redução dos juros foi favorecido por mudanças na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de crédito bem como pela geração de superávits primários consistentes com a manutenção de tendência decrescente para a relação entre dívida pública e PIB”, disse a equipe de política monetária.

Demanda doméstica – O Copom acredita que a demanda doméstica deve se apresentar robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente deve permanecer nos próximos semestres, na medida em que o impacto das ações recentes para estimular a economia começar a ser sentido. Porém, o órgão destaca que a tendência é que os gastos públicos diminuam.

O BC alertou ainda que acompanhará de perto o ruim cenário econômico no exterior para tomar novas decisões de política monetária, especialmente para manter a inflação na meta, cujo centro é 4,5% ao ano.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Leia mais: Economia brasileira avança 0,2% no trimestre

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.