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‘Baby Shark’: a música-chiclete que rende milhões de dólares

Canção acumula mais de 3,8 bilhões de visualizações no YouTube; fenômeno se espalha com dancinha de jogadores e fãs de beisebol nos EUA

Por da Redação
Atualizado em 5 nov 2019, 16h58 - Publicado em 4 nov 2019, 18h55

A música infantil chiclete Baby Shark virou praticamente um hino na World Series (campeonato de beisebol dos Estados Unidos) deste ano, com dezenas de milhares de fãs do time campeão Washington Nationals cantando em uníssono Baby Shark, doo-doo doo… . Esse feito ajudou a alimentar a mania – até então, a canção era mais conhecida no lares com a presença de crianças.

A melodia viral sobre uma família de tubarões se tornou lucrativa para os seus criadores coreanos. Em 2010, Kim Min-seok co-fundou a empresa SmartStudy e, cinco anos depois, a sua marca educacional infantil, Pinkfong, lançou Baby Shark. O pai de Kim dirige a Samsung Publishing, dona de parte da startup. A fortuna da família, baseada nas participações de parentes imediatos de Kim nas empresas do clã, atinge hoje cerca de US$ 125 milhões – grande parte graças à música –, segundo a Bloomberg.

No ano passado, a receita da startup cresceu 47%, para 40 bilhões de won (cerca de US$ 34 milhões). A música já acumulou mais de 3,8 bilhões de visualizações no YouTube – no final de outubro, o vídeo era o quinto mais visto de todos os tempos – e, neste ano, chegou às Top 100 da revista Billboard.

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As ações da Samsung Publishing subiram 89% na semana em que a World Series começou, conforme a mídia local noticiou a crescente popularidade da música entre os fãs de beisebol. O outfielder (jogador que fica em um dos extremos do campo) venezuelano Gerardo Parra começou a fazer a dancinha da música sempre que ia para a rebatida, levando uma multidão a fazer os gestos de mandíbula de tubarão. As cenas ecoaram nas TVs quando a equipe eclodiu e surfaram a onda até o campeonato.

A família Kim possui 63% da Samsung Publishing, que por sua vez possui 21% do SmartStudy. Kim também possui diretamente uma participação de 23% na startup. Procurada pela reportagem da Bloomberg, o SmartStudy não quis se pronunciar sobre a riqueza da família. Kim, 38 anos, não teve, a princípio, a intenção de escrever uma música de sucesso global. Depois de trabalhar em empresas de jogos como Nexon e desenvolver conteúdo para crianças na Samsung Publishing, ele co-fundou a SmartStudy para se concentrar no crescente mercado de conteúdo educacional para smartphones.

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