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Aversão ao risco leva Bovespa a descer 4,83%

Por Da Redação
22 set 2011, 17h51

Por Claudia Violante

São Paulo – Os bons fundamentos da economia doméstica de nada serviram hoje para conter o ímpeto de vendas no mercado acionário doméstico. A aversão ao risco que predominou ao redor do mercado global também desembarcou aqui e a Bovespa desabou, recuando dos 55 mil pontos para o nível de 53 mil, sem nenhuma ação no azul.

A Bolsa doméstica terminou o dia em queda de 4,83%, a maior retração porcentual desde o tombo de 8,08% de 8 de agosto passado. Passou dos 55.981,90 pontos ontem para 53.280,28 pontos hoje, menor nível desde 25 de agosto deste ano (52.953,30 pontos). Na mínima do dia, registrou 52.706 pontos (-5,85%) e, na máxima, ficou estável, aos 55.981 pontos.

“Em dias como hoje, os fundamentos econômicos são deixados de lado e as pessoas são movidas pela irracionalidade. Quando as condições normais de temperatura e pressão voltarem ao normal, os fundamentos voltam a vingar”, avaliou o analista da XP Investimentos Rossano Oltramari para justificar o fato de a bolsa brasileira ter sido tão penalizada embora a economia do País caminhe a passos firmes.

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O mau humor veio de ontem, depois que o Federal Reserve (Fed) anunciou a esperada operação Twist, mas chamou atenção para as condições sombrias da economia norte-americana. O Dow Jones terminou o pregão com baixa de 3,51%, aos 10.733,83 pontos, o S&P recuou 3,19%, aos 1.129,56 pontos, e o Nasdaq perdeu 3,25%, aos 2.455,67 pontos.

Os investidores também se balizaram pelos números ruins da China e da Europa sobre atividade industrial para correrem para ativos menos arriscados, como o dólar. Na Europa, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres caiu 4,67%, a bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 4,96%, a Bolsa de Milão despencou 4,52%, a Bolsa de Paris recuou 5,25%, a bolsa de Madri teve retração de 4,62% e o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, fechou com desvalorização de 5,22%.

A queda do PMI da China impactou o preço das commodities e, em outra frente, também serviu de mote para as vendas das ações de empresas de matérias-primas no Brasil. Vale, que nos últimos dias vinha subindo beneficiada pela alta do dólar, fechou hoje com baixa de 5,30% na ON e de 4,30% na PNA. Petrobras ON caiu 5,64% e PN, 5,33%.

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