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ATUALIZA 1-Lehman emerge da concordata

Por Da Redação
6 mar 2012, 16h30

6 Mar (Reuters) – O Lehman Brothers emergiu de sua concordata de 639 bilhões de dólares nesta terça-feira e afirmou que vai começar a distribuir 65 bilhões de dólares a credores em 17 de abril, segundo documentos judiciais.

O Lehman afirmou que espera que o primeiro grupo de pagamento a credores seja de pelo menos 10 bilhões de dólares.

O banco, agora apenas uma fração do seu antigo tamanho, que entrou em colapso em 15 de setembro de 2008 com 639 bilhões de dólares em ativos, abalou as fundações dos sistemas financeiros globais, catalisando uma grande recessão.

Exatamente 1.268 dias depois, o fim do caso permite ao Lehman começar a distribuir 65 bilhões de dólares ou mais a credores, que inclui empresas de Wall Street como Goldman Sachs e investidores de fundos de hegde como Paulson & Co, que juntos afirmavam ter mais de 300 bilhões de dólares em créditos.

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Mas o Lehman Brothers vai sobreviver por algum tempo como um pedaço de si mesmo, vendendo ativos e continuando a operar em sua sede no centro de Manhattan.

A companhia, cujos ativos incluem 35 bilhões de dólares em caixa, deve realizar o segundo pagamento em setembro e realizar contribuições periódicas no futuro, à medida em que se desfizer de suas participações restantes.

Depois de meses e anos de negociações, os grupos chegaram a um acordo e o juiz James Peck aprovou o plano de recuperação de credores em dezembro. Desde então, a companhia tem amarrado as pontas soltas: vendendo ativos, litigando reivindicações e resolvendo disputas com filiais e contrapartes.

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Agora que está fora da concordata, o Lehman não precisa pedir permissão ao tribunal para cada venda de ativo ou decisão corporativa. E a companhia vai continuar a liquidar o restante dos ativos, avaliados em 30 bilhões de dólares, sob um novo quadro de diretores.

Os processos judiciais vão continuar por um número indeterminado de anos, já que correm várias reivindicações e processos. Desde janeiro, o banco gastou mais de 1,58 bilhão de dólares em honorários profissionais, incluindo advogados e assessores.

(Por Caroline Humer, Nick Brown e Jon Stempel)

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