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AT&T fecha acordo para comprar Time Warner por mais de US$ 80 bi

Acordo, que deve ser oficializado neste sábado, criará a maior empresa de telecomunicação dos Estados Unidos

Por da redação
Atualizado em 22 out 2016, 18h38 - Publicado em 22 out 2016, 18h37

A gigante de telefonia americana AT&T fechou um acordo para comprar o conglomerado de mídia Time Warner por mais de 80 bilhões de dólares, informaram os principais jornais dos Estados Unidos neste sábado. O acordo, que deve ser oficializado na noite deste sábado, deve criar a maior empresa de telecomunicações do país.

Segundo informou uma fonte bancária que acompanha as negociações, a AT&T teria aceitado pagar entre 105 e 110 dólares por ação e metade do acerto seria feito em dinheiro e a outra metade em ações. O acordo deve ser anunciado na noite deste sábado após os conselhos das duas companhias se reunirem para aprovar a transação.

Para a Time Warner, o acordo representa a vitória do chefe-executivo Jeff Bewkes, que havia sido pressionado por investidores a rejeitar uma oferta de aquisição da 21st Century Fox, por 85 dólares por ação há dois anos.

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O acordo alinha os milhões de clientes de telefonia móvel e TV paga ao grande acervo de mídia da Warner, incluindo redes como CNN, TNT, o premiado canal HBO e os filmes e estúdios da Warner Bros. Para o diretor-executivo da AT&T, Randall Stephenson, o acordo ajudará a empresa a encontrar novas áreas de crescimento.

Encarando o mesmo problema de saturação no mercado de telefonia móvel, as duas maiores companhias de telecomunicações dos Estados Unidos fizeram apostas divergentes para o futuro. Enquanto a AT&T se voltou para a televisão, a sua rival Verizon Communications procurou o Vale do Silício, com sua compra da AOL, no ano passado, por 4,4 bilhões de dólares – além de uma oferta de aquisição do Yahoo por 4,8 bilhões de dólares.

Ambas as operadoras estão tentando resolver a mesma questão – cada um com uma peça diferente da malfadada fusão AOL-Time Warner, de 2001. As companhias possuem milhões de clientes que pagam taxas mensais para usar suas redes para o compartilhamento de fotos, acesso a vídeos e a redes sociais em seus celulares.

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Mas o negócio de telefonia móvel por si só tem mostrado dificuldade em impulsionar o crescimento agora que a maioria dos americanos possuem um smartphone. Ao mesmo tempo, seus dois rivais menores estão se afastando de sua base de assinantes.

“Elas precisam encontrar um caminho adiante para seus negócios principais que ofereça mais do que um declínio inexorável”, disse Craig Moffett, um analista da MoffettNathanson. A internet, celulares e smartphones inflamaram um crescimento rápido, mas “pela primeira vez na memória, não há uma próxima ‘grande coisa’ no setor de telecomunicações”.

(com Estadão Conteúdo)

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