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Atividade econômica recua em setembro e cai 0,14% no trimestre

IBC-Br, a 'prévia' do PIB recua com o baixo desempenho da indústria e recuo nos serviços; caso o IBGE confirme a queda, país entra em recessão técnica

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 nov 2021, 13h39 - Publicado em 16 nov 2021, 09h26

A atividade econômica do Brasil caiu 0,27% em setembro deste ano, segundo o IBC-Br, medido pelo Banco Central. O resultado, divulgado nesta terça-feira, 16, é a segunda queda mensal consecutiva. No trimestre, o índice de atividade econômica, que é conhecido como uma prévia do PIB, recuou 0,14%.

O IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Se o resultado do terceiro trimestre for confirmado pelo IBGE, o país entra na chamada recessão técnica, ainda que o desempenho negativo seja muito pequeno. O PIB do segundo trimestre foi de –0,1%. Recessão técnica acontece quando o país tem dois trimestres consecutivos negativos. O IBC-Br do segundo trimestre indicou uma alta tímida, de 0,12%, mas um resultado acima do PIB do período. 

A queda no terceiro trimestre indica um recuo da economia justamente no período em que era esperada uma recuperação econômica mais forte, com o avanço da vacinação e a reabertura das atividades econômicas.

A queda de setembro vem em linha com indicadores de atividades divulgados pelo IBGE em no mês, com recuos na indústria, no comércio,  e nos serviços — o que surpreendeu os economistas. Os resultados negativos têm sido influenciados pela inflação – tanto em insumos quanto para o consumidor. Com a incerteza fiscal maior após as manobras do governo para financiar o programa Auxílio Brasil, a inflação pressiona ainda mais a economia devido à desvalorização cambial. No acumulado dos últimos doze meses, o IBC-Br aponta crescimento de 4,22%.

Metodologia

Apresentado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. O resultado do PIB do segundo trimestre, por exemplo, trouxe recuo de 0,1%, enquanto o IBC-Br do mesmo período subiu 0,12%.  O IBGE divulga o PIB do terceiro trimestre no início de dezembro.

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